Sinopse

"- ...Só que aí você volta, e te amar é tão mais fácil...."

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Eu odeio a Miley Cyrus - Capitulo 15


A nossa primeira vez

P.S Capítulo não indicado para menores de 16 anos.
Nick Narrando

– Nick, precisamos conversar! Tenho que te contar uma coisa...– Miley disse antes que eu pudesse subir as escadas

– Precisa mesmo ser hoje Miley?! Estou cansado... – Sim, eu estava tentando fugir, eu não queria ter uma conversa com a Miley, seria difícil depois de tudo que eu disse hoje, controlar a minha vontade de agarrá-la quando estivéssemos sozinhos.

– É serio Nick, e também é urgente! – Miley parecia um pouco aflita. Fechei os olhos por alguns segundos, como era difícil vê-la ali parada na minha frente, saber que ela é o que eu mais desejo mais ao mesmo tempo saber que foi ela quem quis sair da minha vida, que foi ela quem me trocou por outro e me machucou tanto.
Caminhamos lentamente até a varanda da casa, eu insisti para conversarmos lá por dois motivos, o primeiro é que o vento frio da noite me acalma e o segundo é que o fino tecido da camisola da Miley não vai protegê-la do frio então eu terei o prazer de oferecer o meu abraço.

Chegamos a varanda e nos sentamos em um pequeno banco/balanço que havia ali.


– Nossa, esta tão frio aqui... – Miley comentou se abraçando com seus braços.

– Você que é muito sensível, a temperatura esta ótima! – Eu disse demonstrando descaso. Eu sei, sou um idiota, deveria ter abraçado ela logo de uma vez...

Miley suspirou e fitou um ponto fixo imaginário. Eu não sabia o que dizer, porque tudo que eu tinha na minha cabeça era “Miley eu te amo, mas você foi uma vadia que me traiu com aquele babaca australiano, o que me garante que você não vai fazer de novo?!”
E quando não temos nada de bom para falar é melhor que fiquemos calados...

– Estamos encrencados... – Ela disse depois de passar alguns segundos em silencio, imaginei que ela estava falando sobre o beijo que quase aconteceu na despedida de solteiro do Joe.

– Eu sei... – Balbuciei

– Você sabe?? Você também assistiu o Tiffany's show?? – Ela me olhou espantada. Percebi que não falávamos da mesma coisa, até porque o que um programa de fofocas teria haver com o meu quase beijo com a Miley.

– Não, eu não assisti, mas o que tem isso, do que você esta falando?

– Eu to falando de uma confusão em proporções catastróficas... – Miley começou a me contar uma historia maluca que inventaram sobre a nossa ida aquele motel, e o pior era que a historia realmente batia, e eles tinham até fotos, até eu acreditaria se não soubesse a verdade. – Agora você entende a que nível chegou os boatos sobre nós?! O que o Liam vai pensar quando ele souber disso?! – Ela tinha mesmo que tocar no nome dele?? Isso era tudo o que importava, o que o Liam ia pensar??

– Ele vai pensar o que todo homem pensaria, que é um corno! – Eu disse me levantando, já estava irritado – E sabendo bem a namorada que tem acho que ele vai acreditar na historia!

Miley franziu a testa, ela tinha ficado irritada com o que eu disse.

– Olha aqui Nick, eu sou fiel ao Liam, eu nunca o traí! – Ela retrucou

– Ah sim, nunca o traiu?! – Eu ri – Eu é que sei o quanto você é fiel Miley, – Ironizei- tão fiel que estava me pedindo pra te beijar la na festa do Joe! – Eu disse e ela abriu a boca tipo um O bem grande.

– O que?! Foi você que não tirou os olhos de mim enquanto eu tava dançando, foi você quem passou a mão em mim e ficou me cantando, aliás foi você também quem me tirou para dançar! E...e aquela coisa de beijo foi...foi só o momento!! – Ela cruzou os braços, estava enrolada com as palavras, isso geralmente acontece quando ela está nervosa ou mentindo.

– Sim, mas eu nunca disse que era fiel a Selena! – A encarei – E eu não nego o que eu fiz, mas eu estava bêbado e você quase nua na minha frente, o que você esperava?! Eu sou homem!! Alem do mais eu não te reconheci no começo... - Me virei para ir embora, mas a Miley me segurou pelo braço.

– É, coloca mesmo a culpa na bebida! – Miley me encarou – Mas quando você me chamou pra dançar já sabia que era eu! – Ela deu um sorrisinho sínico, odeio esse sorriso, odeio ainda mais como ela fica linda quando sorri desse jeito!!

– Olha aqui Miley... Se o Liam te ama tanto quanto ele diz que ama, ele vai acreditar em você e não num boato ridículo! – Me soltei dela – E aquilo da dança, foi só o momento! – Repeti as palavras da Miley.

Segui então em direção as escadas e subi rapidamente rumando para o meu quarto.

Tudo o que eu queria era parar de pensar na Miley, eu queria tirar ela da minha cabeça, mas parece que ela entrou de um jeito que não sai mais e quando mais eu tento afastá-la dos meus pensamentos mais as lembranças aparecem como se fosse algum tipo de sina.
Lembro dela sorrindo pra mim, de nós dois felizes juntos, lembro da primeira vez que nós dissemos “Eu te amo” e da primeira vez que fizemos amor. Sempre que eu olho para trás eu a vejo, é inevitável, pois ela sempre esteve lá.


Flash Back On


Era aniversario da Miley de 16 anos, ela já tinha me ligado pelo menos um milhão de vezes, eu sabia que ela estava me esperando para cantar os parabéns e que eu estava mais de três horas atrasado, mas eu não tive culpa, eu estava em New York fazendo um show mais cedo e tinha que pegar um avião só para voltar a L.A a tempo de comemorar com ela, mas o vôo atrasou. Eu estava a caminho da casa da Miley. Quando cheguei a vi na porta, ela parecia triste, se despedia de Demi e Emily, as melhores amigas dela.

Ela caminhou vagarosamente com as duas ate o portão da frente, e despediu-se das duas com um abraço. O abraço com Demi foi um pouco mais longo, percebi que ela cochichava alguma coisa para Miley, que deixava algumas lágrimas, poucas, caírem em sua linda face.

Me senti vazio por dentro, eu sabia o motivo dela estar chorando, eu era o culpado...Novamente! Eu só a decepciono, nunca consigo passar tempo com ela e quando ela precisa de mim, eu nunca estou por perto... A Miley é a pessoa mais importante da minha vida, mas eu não tenho demonstrado isso a ela.

Saí do carro me sentindo um cretino, que tipo de namorado faz a namorada chorar no dia que era para ser o mais feliz do ano?!

Miley estava voltando para dentro de casa, nem percebeu que eu tinha chegado.

– Miles!! – A chamei. Ela não virou-se para me encarar, apenas parou de andar, acho que ela não queria que eu a visse chorando. Me senti ainda pior, dei mais alguns passos me aproximando dela. – Amor, me perdoa...Olha, eu sinto muito, muito mesmo eu queria ter estado aqui e comemorado com você! Não queria ter perdido o seu aniversário! – Eu estava aflito, cada segundo que a Miley ficava ali parada sem dizer nada parecia o fim do mundo.

– Tudo bem... – Ela disse com a voz falha – É o seu trabalho, eu entendo.Pelo menos você veio! – Ela finalmente virou-se para mim, limpou algumas lágrimas e tentou da melhor maneira que conseguia sorrir, fiz o mesmo e então a abracei.

Aquele abraço não era um abraço de “me desculpe” nem tão pouco um abraço de “feliz aniversário” Não, muito pelo contrario, aquele era mesmo um abraço de saudade... Deus, como eu tinha sentido a falta dela!!

Ter a Miley em meus braços era de longe a melhor das sensações, eu a amava de uma forma extrema, quase que inexplicável, mas eu não precisava entender, eu apenas precisava dela.


– Vem comigo! – A puxei pela mão quando separamos o abraço. A guiei até o carro.

– Espera Nick onde estamos indo? – Ela perguntou confusa.

– Você já vai ver, quero te levar a um lugar especial!!

Na verdade ainda não estava nos meus planos mostrar esse lugar para a Miley, eu estava aguardando para quando tivéssemos uma ocasião bem especial, só pra nós dois, mas meus planos mudaram, e eu sabia que pelo tamanho da decepção que eu causei eu precisava colocar um sorriso nos lábios da minha garota com urgência.

Eu dirigi pelas ruas de L.A sem pressa, Miley me contava sobre a festa, sobre as coisas engraçadas que aconteceram com ela. Miley praticamente é um imã para acidentes, o que garante uma noite cheia de gargalhadas.

– Sério, eu já to ficando preocupada Nick, a gente tá praticamente no meio do mato! Onde a gente ta indo?!

– Você não confia em mim, princesa? – Perguntei sem desviar os olhos da estrada.

– Não!! – Miley bagunçou me fazendo rir. – Você sabe que eu confio! – Passou as mãos sobre as minhas que estavam sobre a marcha do carro.

Chegamos ao lugar que eu queria, vi os olhos da Miley brilharem, eu posso até não poder estar com ela em todos os momentos, mas eu presto atenção no que ela me diz ao telefone, sei do que ela gosta e conheço a minha namorada melhor do que qualquer outra pessoa.

– Eu não acredito, Nick, aqui é lindo... Como você achou esse lugar? – Ela parecia fascinada - Quer dizer, você não ficou rodando no meio do mato dizendo “Ah hoje eu vou encontrar um mirante!!” – Ela desceu do carro rapidamente , a luz do luar estava incrível, era um espetáculo a parte junto com as estrelas que pareciam ainda estar mais próximas de nós.

– Na verdade foi por acaso, eu tinha me perdido e você sabe...

– Sei, você nunca para pra pedir informação! – Ela revirou os olhos – Homens!!

– Bom, sim, mas aí eu achei esse lugar e sabe qual foi a primeira coisa que eu pensei quando vi isso aqui?? – Eu perguntei me aproximando dela e ela negou com a cabeça – Eu pensei “ Eu vou trazer a Miley aqui... ela adora mirantes!” – Nós dois rimos pela minha frase que começou romântica e depois ficou boba do nada. Com a Miley eu não precisava ficar escolhendo palavras, eu sabia que podia dizer a ela exatamente o que estava pensando e ela iria me entender.

Miley é o tipo de garota que não é só uma namorada, ela é a melhor amiga, a irmã, a confidente, a mãe e tudo mais que você precisar, agradecia a Deus mentalmente por ele ter a colocado no meu caminho, ela era simplesmente perfeita pra mim.

Conversamos por mais algum tempo, olhamos as estrelas deitados no capo do carro com a Miley recostada em meu ombro. O perfume doce dela me deixava completamente relaxado, eu tive certeza que não havia outro lugar onde eu deveria estar além de aqui, agora, com ela.

– My, eu quero que feche os olhos agora! – Pedi e ela o fez – Eu fiquei o mês inteiro pensando em uma coisa especial para te dar... Eu sei que sou péssimo em dar presentes, mas espero que você goste dessa vez! – Eu a coloquei sentada no capo do carro e sai do seu lado.

Fui ate o carro e apanhei no porta luvas o meu presente então coloquei nas mãos da Miley uma caixa azul da Tiffany, já bem conhecida pelas mulheres...

– O que é isso Nick?? Eu já posso abrir os olhos??

– Calminha aí apressadinha – Eu me aproximei dela e lhe roubei um beijo antes que ela abrisse os olhos – Pode abrir agora! – Disse quebrando o beijo.

Miley olhou para a caixa com certa curiosidade, eu sabia que ela tinha muitas jóias, mas essa seria diferente, seria especial.

– Abre My, quero saber se você vai gostar!

Ela abriu a caixa e ficou encarando a jóia por um tempo. Eu estava ansioso para saber se ela tinha gostado ou não, já que ela não mudou de expressão quando viu a jóia.

Miley revezava olhares entre mim e a caixa até que abriu um sorriso discreto nos lábios.


– Voce que escolheu?! - Ela perguntou me olhando e eu fiquei preocupado que ela nao tivesse gostado.

-Ér, foi mas se voce nao gostou a gente pode trocar, ou sei lá.... - Eu fiquei cabisbaixo e a Miley soutou uma risadinha.

- Eu amei, vou usar sempre! – Ela disse sorrindo

Eu também sorri e me aproximando dela e a guiando até o banco de trás do meu carro, abri a porta e fiz com que ela se sentasse. Me ajoelhei a sua frente e tomei seu tornozelo em minhas mãos.

– Deixa eu colocar! – Pedi e ela sorriu me entregando a delicada tornozeleira que era cheia de pequenas estrelinhas de diamante. Comprei uma tornozeleira porque a Miley tinha milhões de pulseiras, colares e brincos, mas eu não lembrava dela ter tornozeleiras.

Eu coloquei e tinha mesmo ficado linda nela. Passei a minha mão carinhosamente pela extensão de sua perna, sua pele era macia e quente. Miley arfou pesadamente arqueando um pouco as costas com o meu movimento.

Senti desejo por ela. Não que eu nunca tivesse sentido, só que dessa vez era diferente. Não sabia se era o curto e justo vestido de lantejoulas preto, ou talvez aquele cheiro de rosas que exalava fortemente da sua pele ou ainda a mistura disso que estava me causando essas sensações.

– Ficou linda em você! – Eu disse com um sorriso. Miley estava de olhos fechados aproveitando meu carinho, não resisti e lhe comecei a beijá-la pelo tornozelo.

Minhas mãos subiam pelo seu corpo gradativamente assim como os meus beijos, quando me dei por mim eu já estava em cima da Miley beijando o seu busto exposto naquele vestido.

Eu não queria estar forçando a Miley a nada, ainda mais porque nós éramos muito jovens, tínhamos apenas 16 anos e eu também era inexperiente, queria que isso acontecesse de uma maneira especial e quando nos dois estivéssemos confortáveis. Até tentei parar, mas as mãos da Miley acariciando meu cabelo e sua respiração batendo forte contra a minha estavam me deixando maluco, completamente louco de desejo por ela.

O calor naquele carro estava acima do normal, eu já suava, mas não descolava meu corpo do da Miley. Não tínhamos dito nada ainda um ao outro, não cabiam palavras entre nós, naquele momento as caricias e os beijos falavam por nossas palavras e expressavam nossos sentimentos.

Puxei a Miley e a coloquei no meu colo. Corri minhas mãos pela sua cintura, descendo para suas coxas que eu apertei. Miley ocupava-se em distribuir beijos pelo meu pescoço me levando a um nível de prazer imensurável.

Quando fiz o trajeto de subir com minhas mãos o corpo da Miley, levei também o vestido dela, aproveitava aquela sensação como se isso nunca mais fosse se repetir, queria gravar na memória cada milímetro do corpo dela. Coloquei minhas mãos novamente sobre sua cintura admirando a bela peça de lingerie que ela usava, um sutiã meia taça preto e uma calcinha rendada da mesma cor. A puxei para mais perto, colando nossos corpos, queria sentir a pele dela quente tocar na minha. Ela tentava, com suas mãos vacilantes, desabotoar os botões da minha camisa e depois de alguns segundos a tirou, eu me perguntava como ela tinha conseguido isso sem descolar nossas bocas.

As caricias continuavam, minhas mãos passeavam pelo corpo da minha bela namorada e as dela estavam entrelaçadas nos meus cabelos. Nos beijávamos ardentemente, com luxuria. Ah como eu a queria, queria fazê-la contorcer-se de tanto prazer.

Quando minhas mãos alcançaram o fecho do sutiã da Miley eu parei. O meu coração batia forte, minha respiração estava descompassada. Encostei nossas testas.

– My eu te amo, e eu te quero muito, mas...- Eu a olhei nos olhos e toquei seu rosto – Não quero te forçar a nada.

Miley sorriu e me beijou, um beijo apaixonado.

– Eu quero isso tanto quanto você Nick! – Miley levou minhas mãos de volta ao fecho do seu sutiã. – Eu confio em você... Eu amo voce!

Aquelas palavras soaram mais doces do que das outras vezes, tirei o sutiã da Miley e comecei a acariciar aquela região, passando as minhas mãos de uma forma carinhosa mas ao mesmo tempo cheia de desejo. Minha namorada gemeu de prazer quando eu comecei a sugar e mordiscar levemente seus seios, aquelas sensações que eu estava lhe causando eram novas para ela.
Miley estava sentada sobre as minhas pernas enquanto eu devorava-lhe a pele. O cheiro dela estava já fixo em meu corpo e também exalava no carro me fazendo querê-la ainda mais. Meu membro já doía de tão excitado, mas como era a primeira vez dela eu precisava ser o mais terno possível, o que era difícil já que a minha vontade mesmo era agarrá-la e saciar-me com ela, satisfazendo todos os meus desejos mais impuros.

Tirei sua calcinha com cuidado, Miley estremeceu. Eu também estava sem fala diante da visão da mulher a minha frente, linda, estonteante, curvas perfeitas, seios tentadores. E ela era minha, só minha para sempre. Desabotoei minha calca e liberei o meu membro, Miley mordeu um pouco os lábios com a imagem, parecia assustada. Eu não queria que ela tivesse medo, pelo contrario, almejava sua confiança, sua entrega total. Então a puxei para mais um beijo enquanto tentava penetrá-la com cuidado.

Ela gemeu um pouco mais alto e arqueou as costas.

– Nick... Ta doendo! – Parecia estar sendo um pouco incomodo para ela. Parei um pouco de tentar, ela era muito apertada e eu estava com medo de machucá-la.

– Fica calma amor... Relaxa! - Ficamos nos beijando por mais um tempinho então eu deitei a Miley no banco do carro. Ela estava um pouco menos tensa e eu percebi que ainda tinha vestígios de medo em seu olhar. Ainda olhando-a nos olhos deixei que a minha mão descesse ate a sua intimidade e a estimulei com carinho, com cuidado, com paciência. Não demorou para que a minha garota sentisse o seu primeiro orgasmo.

– Nick, eu quero você! – Ela pediu me olhando docemente. Isso me encheu de vaidade, me senti o homem de mais sorte do mundo, por estar ouvindo isso dela.

Coloquei meu corpo sobre o dela e a beijei, acariciei seu corpo tentando deixa-la mais relaxada. Quando Miley levou uma de suas mãos ate o meu membro o apertando eu soube que ela estava pronta, minha namorada ja se consumia de desejo.
A penetrei devagarinho e Miley mordeu os lábios abafando um gritinho de dor. Comecei a me movimentar devagar, para que ela pudesse se acostumar, percebi que não estava sendo tão prazeroso ainda para ela, embora eu estivesse me sentindo no céu. Então a acariciei mais e a beijei com ainda mais veemência  queria demonstrar todo o meu sentimento por aquela garota que estava ali tão entregue a mim.

– Eu te amo Miley, te amo demais! - Eu disse num sussurro, quebrando um dos beijos enquanto começava a me movimentar um pouco mais rápido  Miley não conseguia responder, estava começando a se entregar as novas sensações que eu estava lhe proporcionando, mas seus gemidos e suas caricias eram tudo que eu precisava ouvir e sentir naquele momento para saber que eu era correspondido.
Nos amamos por um longo tempo, nem percebemos que caia uma tempestade lá fora, estávamos alheios ao mundo, éramos só eu e ela aquela noite, pelo menos éramos a unica coisa que importava um pro outro.


Flash Back of


Deitei-me na minha cama tentando afastar os pensamentos insanos da minha mente, aquilo foi a muito tempo atrás e hoje somos outras pessoas. Ainda temos o mesmo nome e talvez ainda pensemos em certas coisas da mesma maneira de antes, mas o mundo e o tempo nos fizeram crescer, nos fizeram diferentes, tenho certeza que hoje em dia a Miley teria pensado um duas vezes antes de perder a virgindade no banco traseiro do meu carro.

Eu não vou negar as minhas culpas, talvez eu não tenha a abraçado, a amado, a confortado com a freqüência que deveria. Talvez eu não a tenha tratado tão bem quanto eu deveria e algumas vezes eu sabia que ela se sentia em segundo plano na minha vida.

Mas ela estava em minha mente onde quer que eu fosse, eu estava longe mas meus pensamentos estavam nela sempre.

Talvez eu a tenha deixado muito sozinha e eu também nunca disse que eu faria qualquer coisa por ela, mas isso não significava que eu não faria... A verdade é que nunca damos valor ao que temos até perdermos. Pequenas coisas que poderíamos ter dito ou feito para mantê-las conosco, se perdem em meio ao vão, e uma vez perdidas fica quase que impossível recuperar...

Mas eu paguei um alto preço, eu a vi partir, eu a vi nos braços de outro quando eu mais precisei dela...

Flash Back On

Fazia menos de uma hora que a Miley tinha saído daqui de casa, eu tinha simplesmente derrubado esse quarto todo. Eu achando que ela ia voltar da Geórgia e teríamos finalmente um tempo para ficar juntos mas não, ela só veio aqui para terminar o nosso namoro.

As lágrimas escorriam pelo meu rosto sem parar, eu não sabia o que fazer, não tinha pra onde ir, estava me sentindo um trouxa, um trouxa apaixonado pela Miley Cyrus.

Sai de casa como uma bala e entrei no meu carro, dirigi mais rápido ainda, as árvores casas e postes na beira da rua passavam por mim como borrões de tinta. O vento ricocheteava em meu rosto me fazendo ficar um pouco sem ar. Eu precisava beber, eu precisava fugir... Parei em frente a um bar qualquer, puxei do meu porta luvas um casaco com capus, uma touca e óculos escuros, não estava com saco para ser perseguido por fãs e nem muito menos por paparazzi.

Comprei uma garrafa de Whisky e uma de conhaque, voltei para o carro e tirei aquelas coisas todas. O disfarce serviu, ninguém me reconheceu. Coloquei as bebidas no porta copos, comecei pelo Whisky  tomava goladas grandes, o calor da bebida descia pela minha garganta arranhando-a, quase machucando mas eu não me importava. Nada se comparava a dor do meu coração.

Dentro de minutos eu acabei com a garrafa de Whisky  atirei-a pela janela do carro e o ruído agudo e abafado dela espatifando-se no chão agoniou um pouco a minha cabeça que já pesava por causa do álcool.

Parei em frente a uma sinaleira de um trem, o sinal estava fechado, mas eu olhei para os dois lados e eu não vi nada. Ultrapassei a sinaleira, amassando-a com o carro, quando vi ao longe o trem vindo rápido em minha direção. Já notaram que é difícil pensar quando se está em uma situação critica dessas?!

Acelerei o carro ao máximo para sair dali vivo, eu estava desnorteado, mas não era burro, sabia que se eu continuasse ali seria achatado. Consegui tirar o carro do alcance do trem, mas ele ainda deu uma leve pancada na traseira, não me machuquei, mas acabou com o meu carro.

Segui sem rumo pela cidade, bebia o conhaque em pequenas doses enquanto as baladas antigas me faziam companhia, imaginava a Miley se atracando com o casa nova que tinha pintado no pedaço. Liam Hemsworth, o talzinho que tinha feito o filme com ela, eu sabia que essa coisa de namoro para publicidade ia acabar dando nisso, uma galhada na minha cabeça... Ah Miley sua vadia!!

Eu estava possesso de ódio, e ver o rosto da Miley estampado em todos aqueles Outdoors não estava ajudando em nada. O filme dela estava em cartaz, A ultima musica... A historia de amor mais linda de todos os tempos, Ah que grande piada!

– ELE NUNCA VAI TE AMAR COMO EU TE AMO!! – Berrei para um dos outdoors onde a Miley aparecia numa foto abraçada com o tal Liam.

Eu estava mesmo bêbado, estava até berrando com um outdoor!!

Decidi voltar para casa, sentia meu corpo inteiro pesar. Tinha vontade de chorar mas não me permitia, não por ela.

Dirigi o meu carro até a garagem de casa, o volume considerável do som poderia estar incomodando alguém, mas eu não me importei. Desliguei meu carro, peguei meu celular a carteira e as chaves. Desliguei o som e puxei o freio de mão. Sai do carro e bati a porta. Não dei nem dois passos e senti a minha cabeça rodar, assim como também senti as pernas bambas, não estava muito bom para andar, ri de mim mesmo. Além de corno eu estava ficando capenga, era demais para um homem so!
Girei a minha chave no tambor da fechadura e abri a porta, as luzes da casa estavam todas apagadas, bati palmas e elas se acenderam. Dei de cara com a dona Denise Jonas muito furiosa me encarando.

– Nicholas Jerry Jonas, por onde você andou, tem noção de como seu pai e eu ficamos preocupados quando você sumiu do nada?! – Ela me repreendeu.

Eu não disse nada, passei pela minha mãe com intenção se subir as escadas, mas ela percebeu ou pelo forte cheiro de álcool em mim ou pelo meu andar cambaleante que eu estava bêbado.

– Eu não acredito que você esta bêbado!! - Ela berrou e eu continuei a subir as escadas – Nicholas volta aqui garoto, precisamos conversar!

– Me deixa mãe, a vida é minha, é problema meu o que eu faço dela!! – Retruquei rumando para o meu quarto.

Entrei no meu quarto e tirei todas as minhas roupas, ele ainda estava um caos devido eu ter quebrado tudo hoje a tarde, vi num retrato estraçalhado no chão uma foto minha e da Miley, eu ri. Ri da minha cara de palhaço, eu estava esperando por ela e aquela vagabunda me traindo com outro. “Eu te odeio Miley Cyrus” foi a frase que se formou em minha mente, jurei para mim mesmo que nunca mais iria deixar outra mulher brincar com meus sentimentos do jeito que ela fez.
Entrei no banheiro e tomei um banho demorado. O efeito da bebida ainda estava sobre mim e fazia tudo girar, era até divertido, eu deveria fazer isso mais vezes.

Eu tava legal!

Saí do banheiro e fui ao guarda roupa, peguei uma box branca e a vesti. Ela ficou um pouco transparente no meu corpo, pois eu ainda estava um pouco úmido.

Me atirei na minha cama, tudo que eu queria agora era dormir uns três dias seguidos se fosse possível.

– NICHOLAS!! – Minha mãe estava parada na porta do meu quarto autoritária como sempre. Eu nem a tinha visto. Ela olhava para o meu quarto espantada. – Mas o que houve com o seu quarto, passou um furacão por aqui??

– Ah nao mãe... Agora não, Amanha! – Eu disse tentando dormir.

– Você quer dizer hoje mais tarde não é?! – Ela disse tentando ajeitar o caos que estava no meu quarto, pelo menos um pouco.

– Tá, tá que seja... Hoje mais tarde! Agora tchau! – Eu não estava nem ligando para nada, a única coisa que mais eu estimava na vida era agora passado. Minha namorada que eu achava que seria a mãe dos meus filhos tinha me colocado um belo par de chifres... Então eu quero mais que tudo se exploda!

Flash Back Of


Eu ainda me lembro que no outro dia eu acordei com uma bela ressaca e quase morrendo de dor de cabeça. Era isso, com a Miley era sempre assim e seria sempre assim, ainda é assim... Ela se mostra como um anjo, tão doce e frágil incapaz de fazer mal a quem quer que seja, mas no fundo ela é o pior dos venenos e depois que você prova, ai fica difícil sair... Ela estava na minha mente antes, ela esta aqui agora e se você me perguntasse eu teria que dizer que sim... Eu ainda a amo, a desejo e quero com tanta forca como eu nunca quis antes. Mas eu sei aonde esses sentimentos vão me levar e eu sei o que ela me causa então eu não vou me render aos encantos de Miley Cyrus!


Continua...

6 comentários:

  1. OMG! que perfeito!!! eu li esse capitulo umas 10 vezes!!! POSTA LOGO!!

    ResponderExcluir
  2. Awn , super anciosa ! Poste logo tá ?
    Seguiindo aki tá ?? Se quiser passa no -->http://soonhelovatic.blogspot.com.br/
    Beijinhos Flor!

    -Like A Skyscraper

    ResponderExcluir
  3. Esse capitulo é simplesmente D+,
    vc sabe bem fazer as coisas,
    continue sempre assim.

    Ta otima a historia!
    amei
    amei
    amei
    amei
    amei
    amei
    amei!

    ResponderExcluir
  4. Esse capítulo foi perfeito, não tenho nem palavras pra ele.

    ResponderExcluir