A nossa primeira vez
P.S Capítulo não indicado para menores de 16 anos.
Nick Narrando
– Nick, precisamos conversar! Tenho que te contar uma coisa...– Miley disse antes que eu pudesse subir as escadas
– Precisa mesmo ser
hoje Miley?! Estou cansado... – Sim, eu estava tentando fugir, eu não queria ter
uma conversa com a Miley, seria difícil depois de tudo que eu disse hoje,
controlar a minha vontade de agarrá-la quando estivéssemos sozinhos.
– É serio Nick, e também é urgente! –
Miley parecia um pouco aflita. Fechei os olhos por alguns segundos, como era
difícil vê-la ali parada na minha frente, saber que ela é o que eu mais desejo
mais ao mesmo tempo saber que foi ela quem quis sair da minha vida, que foi ela
quem me trocou por outro e me machucou tanto.
Caminhamos
lentamente até a varanda da casa, eu insisti para conversarmos lá por dois
motivos, o primeiro é que o vento frio da noite me acalma e o segundo é que o
fino tecido da camisola da Miley não vai protegê-la do frio então eu terei o
prazer de oferecer o meu abraço.
Chegamos a varanda
e nos sentamos em um pequeno banco/balanço que havia ali.
– Nossa, esta tão
frio aqui... – Miley comentou se abraçando com seus braços.
– Você que é muito
sensível, a temperatura esta ótima! – Eu disse demonstrando descaso. Eu sei,
sou um idiota, deveria ter abraçado ela logo de uma vez...
Miley suspirou e
fitou um ponto fixo imaginário. Eu não sabia o que dizer, porque tudo que eu
tinha na minha cabeça era “Miley eu te amo, mas você foi uma vadia que me traiu
com aquele babaca australiano, o que me garante que você não vai fazer de novo?!”
E quando não temos
nada de bom para falar é melhor que fiquemos calados...
– Estamos
encrencados... – Ela disse depois de passar alguns segundos em silencio,
imaginei que ela estava falando sobre o beijo que quase aconteceu na despedida
de solteiro do Joe.
– Eu sei... –
Balbuciei
– Você sabe?? Você
também assistiu o Tiffany's show?? – Ela me olhou espantada. Percebi que não
falávamos da mesma coisa, até porque o que um programa de fofocas teria haver
com o meu quase beijo com a Miley.
– Não, eu não
assisti, mas o que tem isso, do que você esta falando?
– Eu to falando de
uma confusão em proporções catastróficas... – Miley começou a me contar uma
historia maluca que inventaram sobre a nossa ida aquele motel, e o pior era que
a historia realmente batia, e eles tinham até fotos, até eu acreditaria se não
soubesse a verdade. – Agora você entende a que nível chegou os boatos sobre
nós?! O que o Liam vai pensar quando ele souber disso?! – Ela tinha mesmo que
tocar no nome dele?? Isso era tudo o que importava, o que o Liam ia pensar??
– Ele vai pensar o
que todo homem pensaria, que é um corno! – Eu disse me levantando, já estava
irritado – E sabendo bem a namorada que tem acho que ele vai acreditar na
historia!
Miley franziu a
testa, ela tinha ficado irritada com o que eu disse.
– Olha aqui Nick,
eu sou fiel ao Liam, eu nunca o traí! – Ela retrucou
– Ah sim, nunca o
traiu?! – Eu ri – Eu é que sei o quanto você é fiel Miley, – Ironizei- tão fiel
que estava me pedindo pra te beijar la na festa do Joe! – Eu disse e ela abriu
a boca tipo um O bem grande.
– O que?! Foi você que não
tirou os olhos de mim enquanto eu tava dançando, foi você quem passou a mão em
mim e ficou me cantando, aliás foi você também quem me tirou para dançar! E...e
aquela coisa de beijo foi...foi só o momento!! – Ela cruzou os braços, estava
enrolada com as palavras, isso geralmente acontece quando ela está nervosa ou
mentindo.
– Sim, mas eu nunca
disse que era fiel a Selena! – A encarei – E eu não nego o que eu fiz, mas eu
estava bêbado e você quase nua na minha frente, o que você esperava?! Eu sou
homem!! Alem do mais eu não te reconheci no começo... - Me virei para ir
embora, mas a Miley me segurou pelo braço.
– É, coloca mesmo a
culpa na bebida! – Miley me encarou – Mas quando você me chamou pra dançar já
sabia que era eu! – Ela deu um sorrisinho sínico, odeio esse sorriso, odeio
ainda mais como ela fica linda quando sorri desse jeito!!
– Olha aqui
Miley... Se o Liam te ama tanto quanto ele diz que ama, ele vai acreditar em
você e não num boato ridículo! – Me soltei dela – E aquilo da dança, foi só o momento! – Repeti as
palavras da Miley.
Segui então em
direção as escadas e subi rapidamente rumando para o meu quarto.
Tudo o que eu
queria era parar de pensar na Miley, eu queria tirar ela da minha cabeça, mas
parece que ela entrou de um jeito que não sai mais e quando mais eu tento
afastá-la dos meus pensamentos mais as lembranças aparecem como se fosse algum
tipo de sina.
Lembro dela
sorrindo pra mim, de nós dois felizes juntos, lembro da primeira vez que nós
dissemos “Eu te amo” e da primeira vez que fizemos amor. Sempre que eu olho
para trás eu a vejo, é inevitável, pois ela sempre esteve lá.
Flash Back On
Era aniversario da
Miley de 16 anos, ela já tinha me ligado pelo menos um milhão de vezes, eu
sabia que ela estava me esperando para cantar os parabéns e que eu estava mais
de três horas atrasado, mas eu não tive culpa, eu estava em New York fazendo um
show mais cedo e tinha que pegar um avião só para voltar a L.A a tempo de comemorar
com ela, mas o vôo atrasou. Eu estava a caminho da casa da Miley. Quando
cheguei a vi na porta, ela parecia triste, se despedia de Demi e Emily, as
melhores amigas dela.
Ela caminhou
vagarosamente com as duas ate o portão da frente, e despediu-se das duas com um
abraço. O abraço com Demi foi um pouco mais longo, percebi que ela cochichava
alguma coisa para Miley, que deixava algumas lágrimas, poucas, caírem em sua
linda face.
Me senti vazio por
dentro, eu sabia o motivo dela estar chorando, eu era o culpado...Novamente! Eu
só a decepciono, nunca consigo passar tempo com ela e quando ela precisa de
mim, eu nunca estou por perto... A Miley é a pessoa mais importante da minha
vida, mas eu não tenho demonstrado isso a ela.
Saí do carro me
sentindo um cretino, que tipo de namorado faz a namorada chorar no dia que era
para ser o mais feliz do ano?!
Miley estava
voltando para dentro de casa, nem percebeu que eu tinha chegado.
– Miles!! – A
chamei. Ela não virou-se para me encarar, apenas parou de andar, acho que ela
não queria que eu a visse chorando. Me senti ainda pior, dei mais alguns passos
me aproximando dela. – Amor, me perdoa...Olha, eu sinto muito, muito mesmo eu
queria ter estado aqui e comemorado com você! Não queria ter perdido o seu
aniversário! – Eu estava aflito, cada segundo que a Miley ficava ali parada sem
dizer nada parecia o fim do mundo.
– Tudo bem... – Ela
disse com a voz falha – É o seu trabalho, eu entendo.Pelo menos você veio! – Ela finalmente virou-se para
mim, limpou algumas lágrimas e tentou da melhor maneira que conseguia sorrir,
fiz o mesmo e então a abracei.
Aquele abraço não
era um abraço de “me desculpe” nem tão pouco um abraço de “feliz aniversário”
Não, muito pelo contrario, aquele era mesmo um abraço de saudade... Deus, como
eu tinha sentido a falta dela!!
Ter a Miley em meus
braços era de longe a melhor das sensações, eu a amava de uma forma extrema,
quase que inexplicável, mas eu não precisava entender, eu apenas precisava
dela.
– Vem comigo! – A
puxei pela mão quando separamos o abraço. A guiei até o carro.
– Espera Nick onde
estamos indo? – Ela perguntou confusa.
– Você já vai ver,
quero te levar a um lugar especial!!
Na verdade ainda
não estava nos meus planos mostrar esse lugar para a Miley, eu estava aguardando
para quando tivéssemos uma ocasião bem especial, só pra nós dois, mas meus planos
mudaram, e eu sabia que pelo tamanho da decepção que eu causei eu precisava
colocar um sorriso nos lábios da minha garota com urgência.
Eu dirigi pelas
ruas de L.A sem pressa, Miley me contava sobre a festa, sobre as coisas
engraçadas que aconteceram com ela. Miley praticamente é um imã para acidentes,
o que garante uma noite cheia de gargalhadas.
– Sério, eu já to ficando preocupada Nick, a gente tá praticamente no meio do mato! Onde a gente
ta indo?!
– Você não confia
em mim, princesa? – Perguntei sem desviar os olhos da estrada.
– Não!! – Miley
bagunçou me fazendo rir. – Você sabe que eu confio! – Passou as mãos sobre as
minhas que estavam sobre a marcha do carro.
Chegamos ao lugar
que eu queria, vi os olhos da Miley brilharem, eu posso até não poder estar com
ela em todos os momentos, mas eu presto atenção no que ela me diz ao telefone,
sei do que ela gosta e conheço a minha namorada melhor do que qualquer outra
pessoa.
– Eu não acredito, Nick, aqui é lindo... Como você achou esse lugar? – Ela parecia fascinada - Quer dizer, você
não ficou rodando no meio do mato dizendo “Ah hoje eu vou encontrar um
mirante!!” – Ela desceu do carro rapidamente , a luz do luar estava incrível,
era um espetáculo a parte junto com as estrelas que pareciam ainda estar mais
próximas de nós.
– Na verdade foi
por acaso, eu tinha me perdido e você sabe...
– Sei, você nunca
para pra pedir informação! – Ela revirou os olhos – Homens!!
– Bom, sim, mas aí eu achei esse lugar e sabe qual foi a primeira coisa que eu pensei quando vi
isso aqui?? – Eu perguntei me aproximando dela e ela negou com a cabeça – Eu
pensei “ Eu vou trazer a Miley aqui... ela adora mirantes!” – Nós dois rimos
pela minha frase que começou romântica e depois ficou boba do nada. Com a Miley
eu não precisava ficar escolhendo palavras, eu sabia que podia dizer a ela
exatamente o que estava pensando e ela iria me entender.
Miley é o tipo de
garota que não é só uma namorada, ela é a melhor amiga, a irmã, a confidente, a
mãe e tudo mais que você precisar, agradecia a Deus mentalmente por ele ter a
colocado no meu caminho, ela era simplesmente perfeita pra mim.
Conversamos por
mais algum tempo, olhamos as estrelas deitados no capo do carro com a Miley
recostada em meu ombro. O perfume doce dela me deixava completamente relaxado,
eu tive certeza que não havia outro lugar onde eu deveria estar além de aqui,
agora, com ela.
– My, eu quero que
feche os olhos agora! – Pedi e ela o fez – Eu fiquei o mês inteiro pensando em
uma coisa especial para te dar... Eu sei que sou péssimo em dar presentes, mas
espero que você goste dessa vez! – Eu a coloquei sentada no capo do carro e sai
do seu lado.
Fui ate o carro e
apanhei no porta luvas o meu presente então coloquei nas mãos da Miley uma
caixa azul da Tiffany, já bem conhecida pelas mulheres...
– O que é isso
Nick?? Eu já posso abrir os olhos??
– Calminha aí apressadinha – Eu me aproximei dela e lhe roubei um beijo antes que ela abrisse
os olhos – Pode abrir agora! – Disse quebrando o beijo.
Miley olhou para a
caixa com certa curiosidade, eu sabia que ela tinha muitas jóias, mas essa
seria diferente, seria especial.
– Abre My, quero
saber se você vai gostar!
Ela abriu a caixa e
ficou encarando a jóia por um tempo. Eu estava ansioso para saber se ela tinha
gostado ou não, já que ela não mudou de expressão quando viu a jóia.
Miley revezava
olhares entre mim e a caixa até que abriu um sorriso discreto nos lábios.
– Voce que escolheu?! - Ela perguntou me olhando e eu fiquei preocupado que ela nao tivesse gostado.
-Ér, foi mas se voce nao gostou a gente pode trocar, ou sei lá.... - Eu fiquei cabisbaixo e a Miley soutou uma risadinha.
- Eu amei, vou usar
sempre! – Ela disse sorrindo
Eu também sorri e
me aproximando dela e a guiando até o banco de trás do meu carro, abri a porta
e fiz com que ela se sentasse. Me ajoelhei a sua frente e tomei seu tornozelo
em minhas mãos.
– Deixa eu colocar!
– Pedi e ela sorriu me entregando a delicada tornozeleira que era cheia de
pequenas estrelinhas de diamante. Comprei uma tornozeleira porque a Miley tinha
milhões de pulseiras, colares e brincos, mas eu não lembrava dela ter
tornozeleiras.
Eu coloquei e tinha
mesmo ficado linda nela. Passei a minha mão carinhosamente pela extensão de sua
perna, sua pele era macia e quente. Miley arfou pesadamente arqueando um pouco
as costas com o meu movimento.
Senti desejo por
ela. Não que eu nunca tivesse sentido, só que dessa vez era diferente. Não sabia se era o curto e justo vestido de lantejoulas preto, ou talvez
aquele cheiro de rosas que exalava fortemente da sua pele ou ainda a mistura
disso que estava me causando essas sensações.
– Ficou linda em
você! – Eu disse com um sorriso. Miley estava de olhos fechados aproveitando
meu carinho, não resisti e lhe comecei a beijá-la pelo tornozelo.
Minhas mãos subiam
pelo seu corpo gradativamente assim como os meus beijos, quando me dei por mim
eu já estava em cima da Miley beijando o seu busto exposto naquele vestido.
Eu não queria estar
forçando a Miley a nada, ainda mais porque nós éramos muito jovens, tínhamos
apenas 16 anos e eu também era inexperiente, queria que isso acontecesse de uma
maneira especial e quando nos dois estivéssemos confortáveis. Até tentei parar,
mas as mãos da Miley acariciando meu cabelo e sua respiração batendo forte
contra a minha estavam me deixando maluco, completamente louco de desejo por
ela.
O calor naquele
carro estava acima do normal, eu já suava, mas não descolava meu corpo do da
Miley. Não tínhamos dito nada ainda um ao outro, não cabiam palavras entre nós, naquele momento as caricias e os beijos falavam por nossas palavras e
expressavam nossos sentimentos.
Puxei a Miley e a
coloquei no meu colo. Corri minhas mãos pela sua cintura, descendo para suas
coxas que eu apertei. Miley ocupava-se em distribuir beijos pelo meu pescoço me
levando a um nível de prazer imensurável.
Quando fiz o
trajeto de subir com minhas mãos o corpo da Miley, levei também o vestido dela,
aproveitava aquela sensação como se isso nunca mais fosse se repetir, queria
gravar na memória cada milímetro do corpo dela. Coloquei minhas mãos novamente
sobre sua cintura admirando a bela peça de lingerie que ela usava, um sutiã
meia taça preto e uma calcinha rendada da mesma cor. A puxei para mais perto,
colando nossos corpos, queria sentir a pele dela quente tocar na minha. Ela
tentava, com suas mãos vacilantes, desabotoar os botões da minha camisa e
depois de alguns segundos a tirou, eu me perguntava como ela tinha conseguido
isso sem descolar nossas bocas.
As caricias
continuavam, minhas mãos passeavam pelo corpo da minha bela namorada e as dela
estavam entrelaçadas nos meus cabelos. Nos beijávamos ardentemente, com
luxuria. Ah como eu a queria, queria fazê-la contorcer-se de tanto prazer.
Quando minhas mãos
alcançaram o fecho do sutiã da Miley eu parei. O meu coração batia forte, minha
respiração estava descompassada. Encostei nossas testas.
– My eu te amo, e
eu te quero muito, mas...- Eu a olhei nos olhos e toquei seu rosto – Não quero
te forçar a nada.
Miley sorriu e me
beijou, um beijo apaixonado.
– Eu quero isso
tanto quanto você Nick! – Miley levou minhas mãos de volta ao fecho do seu
sutiã. – Eu confio em você... Eu amo voce!
Aquelas palavras
soaram mais doces do que das outras vezes, tirei o sutiã da Miley e comecei a
acariciar aquela região, passando as minhas mãos de uma forma carinhosa mas ao
mesmo tempo cheia de desejo. Minha namorada gemeu de prazer quando eu comecei a
sugar e mordiscar levemente seus seios, aquelas sensações que eu estava lhe
causando eram novas para ela.
Miley estava
sentada sobre as minhas pernas enquanto eu devorava-lhe a pele. O cheiro dela
estava já fixo em meu corpo e também exalava no carro me fazendo querê-la ainda
mais. Meu membro já doía de tão excitado, mas como era a primeira vez dela eu precisava ser o mais terno possível, o que era difícil já que a minha
vontade mesmo era agarrá-la e saciar-me com ela, satisfazendo todos os meus
desejos mais impuros.
Tirei sua calcinha
com cuidado, Miley estremeceu. Eu também estava sem fala diante da visão da
mulher a minha frente, linda, estonteante, curvas perfeitas, seios tentadores.
E ela era minha, só minha para sempre. Desabotoei minha
calca e liberei o meu membro, Miley mordeu um pouco os lábios com a imagem,
parecia assustada. Eu não queria que ela tivesse medo, pelo contrario, almejava
sua confiança, sua entrega total. Então a puxei para mais um beijo enquanto
tentava penetrá-la com cuidado.
Ela gemeu um pouco
mais alto e arqueou as costas.
– Nick... Ta doendo!
– Parecia estar sendo um pouco incomodo para ela. Parei um pouco de tentar, ela
era muito apertada e eu estava com medo de machucá-la.
– Fica calma
amor... Relaxa! - Ficamos nos beijando por mais um tempinho então eu deitei a Miley no
banco do carro. Ela estava um pouco menos tensa e eu percebi que ainda tinha vestígios de medo em seu olhar. Ainda olhando-a nos olhos deixei que a minha
mão descesse ate a sua intimidade e a estimulei com carinho, com cuidado, com
paciência. Não demorou para que a minha garota sentisse o seu primeiro orgasmo.
– Nick, eu quero
você! – Ela pediu me olhando docemente. Isso me encheu de vaidade, me senti o
homem de mais sorte do mundo, por estar ouvindo isso dela.
Coloquei meu corpo sobre o dela e a
beijei, acariciei seu corpo tentando deixa-la mais relaxada. Quando Miley levou
uma de suas mãos ate o meu membro o apertando eu soube que ela estava pronta,
minha namorada ja se consumia de desejo.
A penetrei devagarinho e Miley mordeu
os lábios abafando um gritinho de dor. Comecei a me movimentar devagar, para
que ela pudesse se acostumar, percebi que não estava sendo tão prazeroso ainda para
ela, embora eu estivesse me sentindo no céu. Então a acariciei mais e a beijei
com ainda mais veemência queria demonstrar todo o meu sentimento por aquela
garota que estava ali tão entregue a mim.
– Eu te amo Miley, te amo demais! - Eu disse num
sussurro, quebrando um dos beijos enquanto começava a me movimentar um pouco
mais rápido Miley não conseguia responder, estava começando a se entregar as
novas sensações que eu estava lhe proporcionando, mas seus gemidos e suas
caricias eram tudo que eu precisava ouvir e sentir naquele momento para saber
que eu era correspondido.
Nos amamos por um
longo tempo, nem percebemos que caia uma tempestade lá fora, estávamos alheios
ao mundo, éramos só eu e ela aquela noite, pelo menos éramos a unica coisa que importava um pro outro.
Flash Back of
Deitei-me na minha
cama tentando afastar os pensamentos insanos da minha mente, aquilo foi a muito
tempo atrás e hoje somos outras pessoas. Ainda temos o mesmo nome e talvez
ainda pensemos em certas coisas da mesma maneira de antes, mas o mundo e o
tempo nos fizeram crescer, nos fizeram diferentes, tenho certeza que hoje em
dia a Miley teria pensado um duas vezes antes de perder a virgindade no banco
traseiro do meu carro.
Eu não vou negar as
minhas culpas, talvez eu não tenha a abraçado, a amado, a confortado com a
freqüência que deveria. Talvez eu não a tenha tratado tão bem quanto eu deveria
e algumas vezes eu sabia que ela se sentia em segundo plano na minha vida.
Mas ela estava em
minha mente onde quer que eu fosse, eu estava longe mas meus pensamentos
estavam nela sempre.
Talvez eu a tenha
deixado muito sozinha e eu também nunca disse que eu faria qualquer coisa por ela, mas isso
não significava que eu não faria... A verdade é que nunca damos valor ao
que temos até perdermos. Pequenas coisas que poderíamos ter dito ou feito para
mantê-las conosco, se perdem em meio ao vão, e uma vez perdidas fica quase que
impossível recuperar...
Mas eu paguei um
alto preço, eu a vi partir, eu a vi nos braços de outro quando eu mais precisei
dela...
Flash Back On
Fazia menos de uma
hora que a Miley tinha saído daqui de casa, eu tinha simplesmente derrubado
esse quarto todo. Eu achando que ela ia voltar da Geórgia e teríamos finalmente
um tempo para ficar juntos mas não, ela só veio aqui para terminar o nosso
namoro.
As lágrimas
escorriam pelo meu rosto sem parar, eu não sabia o que fazer, não tinha pra
onde ir, estava me sentindo um trouxa, um trouxa apaixonado pela Miley Cyrus.
Sai de casa como
uma bala e entrei no meu carro, dirigi mais rápido ainda, as árvores casas e
postes na beira da rua passavam por mim como borrões de tinta. O vento ricocheteava em meu rosto me fazendo ficar um pouco sem ar. Eu precisava beber,
eu precisava fugir... Parei em frente a um bar qualquer, puxei do meu porta
luvas um casaco com capus, uma touca e óculos escuros, não estava com saco para
ser perseguido por fãs e nem muito menos por paparazzi.
Comprei uma garrafa
de Whisky e uma de conhaque, voltei para o carro e tirei aquelas coisas todas. O disfarce serviu, ninguém me reconheceu. Coloquei as bebidas no porta copos,
comecei pelo Whisky tomava goladas grandes, o calor da bebida descia pela
minha garganta arranhando-a, quase machucando mas eu não me importava. Nada se
comparava a dor do meu coração.
Dentro de minutos
eu acabei com a garrafa de Whisky atirei-a pela janela do carro e o ruído
agudo e abafado dela espatifando-se no chão agoniou um pouco a minha cabeça que
já pesava por causa do álcool.
Parei em frente a
uma sinaleira de um trem, o sinal estava fechado, mas eu olhei para os dois
lados e eu não vi nada. Ultrapassei a sinaleira, amassando-a com o carro,
quando vi ao longe o trem vindo rápido em minha direção. Já notaram que é
difícil pensar quando se está em uma situação critica dessas?!
Acelerei o carro ao máximo para sair dali vivo, eu estava desnorteado, mas não era burro, sabia que se eu
continuasse ali seria achatado. Consegui tirar o carro do alcance do trem, mas
ele ainda deu uma leve pancada na traseira, não me machuquei, mas acabou com o
meu carro.
Segui sem rumo pela
cidade, bebia o conhaque em pequenas doses enquanto as baladas antigas me
faziam companhia, imaginava a Miley se atracando com o casa nova que tinha
pintado no pedaço. Liam Hemsworth, o talzinho que tinha feito o filme com ela,
eu sabia que essa coisa de namoro para publicidade ia acabar dando nisso, uma
galhada na minha cabeça... Ah Miley sua vadia!!
Eu estava possesso
de ódio, e ver o rosto da Miley estampado em todos aqueles Outdoors não estava
ajudando em nada. O filme dela estava em cartaz, A ultima musica... A historia
de amor mais linda de todos os tempos, Ah que grande piada!
– ELE NUNCA VAI TE
AMAR COMO EU TE AMO!! – Berrei para um dos outdoors onde a Miley aparecia numa
foto abraçada com o tal Liam.
Eu estava mesmo
bêbado, estava até berrando com um outdoor!!
Decidi voltar para
casa, sentia meu corpo inteiro pesar. Tinha vontade de chorar mas não me
permitia, não por ela.
Dirigi o meu carro
até a garagem de casa, o volume considerável do som poderia estar incomodando
alguém, mas eu não me importei. Desliguei meu carro, peguei meu celular a
carteira e as chaves. Desliguei o som e puxei o freio de mão. Sai do carro e
bati a porta. Não dei nem dois passos e senti a minha cabeça rodar, assim como
também senti as pernas bambas, não estava muito bom para andar, ri de mim
mesmo. Além de corno eu estava ficando capenga, era demais para um homem so!
Girei a minha chave
no tambor da fechadura e abri a porta, as luzes da casa estavam todas apagadas,
bati palmas e elas se acenderam. Dei de cara com a dona Denise Jonas muito furiosa
me encarando.
– Nicholas Jerry
Jonas, por onde você andou, tem noção de como seu pai e eu ficamos preocupados
quando você sumiu do nada?! – Ela me repreendeu.
Eu não disse nada,
passei pela minha mãe com intenção se subir as escadas, mas ela percebeu ou
pelo forte cheiro de álcool em mim ou pelo meu andar cambaleante que eu estava
bêbado.
– Eu não acredito que
você esta bêbado!! - Ela berrou e eu continuei a subir as escadas – Nicholas
volta aqui garoto, precisamos conversar!
– Me deixa mãe, a
vida é minha, é problema meu o que eu faço dela!! – Retruquei rumando para o
meu quarto.
Entrei no meu
quarto e tirei todas as minhas roupas, ele ainda estava um caos devido eu ter
quebrado tudo hoje a tarde, vi num retrato estraçalhado no chão uma foto minha
e da Miley, eu ri. Ri da minha cara de palhaço, eu estava esperando por ela e
aquela vagabunda me traindo com outro. “Eu te odeio Miley Cyrus” foi a frase
que se formou em minha mente, jurei para mim mesmo que nunca mais iria deixar
outra mulher brincar com meus sentimentos do jeito que ela fez.
Entrei no banheiro
e tomei um banho demorado. O efeito da bebida ainda estava sobre mim e fazia
tudo girar, era até divertido, eu deveria fazer isso mais vezes.
Eu tava legal!
Saí do banheiro e
fui ao guarda roupa, peguei uma box branca e a vesti. Ela ficou um pouco
transparente no meu corpo, pois eu ainda estava um pouco úmido.
Me atirei na minha
cama, tudo que eu queria agora era dormir uns três dias seguidos se fosse
possível.
– NICHOLAS!! –
Minha mãe estava parada na porta do meu quarto autoritária como sempre. Eu nem
a tinha visto. Ela olhava para o meu quarto espantada. – Mas o que houve com o seu quarto, passou um furacão por
aqui??
– Ah nao mãe... Agora não, Amanha! – Eu
disse tentando dormir.
– Você quer dizer
hoje mais tarde não é?! – Ela disse tentando ajeitar o caos que estava no meu
quarto, pelo menos um pouco.
– Tá, tá que
seja... Hoje mais tarde! Agora tchau! – Eu não estava nem ligando para nada, a
única coisa que mais eu estimava na vida era agora passado. Minha namorada que
eu achava que seria a mãe dos meus filhos tinha me colocado um belo par de
chifres... Então eu quero mais que tudo se exploda!
Flash Back Of
Eu ainda me lembro
que no outro dia eu acordei com uma bela ressaca e quase morrendo de dor de
cabeça. Era isso, com a Miley era sempre assim e seria sempre assim, ainda é
assim... Ela se mostra como um anjo, tão doce e frágil incapaz de fazer mal a
quem quer que seja, mas no fundo ela é o pior dos venenos e depois que você
prova, ai fica difícil sair... Ela estava na minha
mente antes, ela esta aqui agora e se você me perguntasse eu teria que dizer
que sim... Eu ainda a amo, a desejo e quero com tanta forca como eu nunca quis
antes. Mas eu sei aonde esses sentimentos vão me levar e eu sei o que ela me
causa então eu não vou me render aos encantos de Miley Cyrus!
Continua...
OMG! que perfeito!!! eu li esse capitulo umas 10 vezes!!! POSTA LOGO!!
ResponderExcluirQue bom que gostou!
ExcluirBjo
Awn , super anciosa ! Poste logo tá ?
ResponderExcluirSeguiindo aki tá ?? Se quiser passa no -->http://soonhelovatic.blogspot.com.br/
Beijinhos Flor!
-Like A Skyscraper
Ok!
ExcluirObrigada por seuir!
Bjo
Esse capitulo é simplesmente D+,
ResponderExcluirvc sabe bem fazer as coisas,
continue sempre assim.
Ta otima a historia!
amei
amei
amei
amei
amei
amei
amei!
Esse capítulo foi perfeito, não tenho nem palavras pra ele.
ResponderExcluir