Sinopse

"- ...Só que aí você volta, e te amar é tão mais fácil...."

sábado, 14 de dezembro de 2013

Eu amo a Miley Cyrus - Capítulo 20: Parte II

Me dei conta do amor absurdo que eu sinto por essa garota...


*P.S Capítulo não recomendado para menores de 18 anos.

N/A: Em TODAS as cenas imaginem o Nick e a Miley.

Narrado por Miley

Los Angeles, Califórnia, 02:27 (Horário Local) Apartamento do Nicholas.

- Eu adorei, de verdade, a sua música! - Eu murmurei quebrando a conexão entre nossos lábios. Podia ter sido, sei lá, loucura, simplesmente chegar e beijá-lo desse jeito, mas eu não me importava. Era o que eu queria fazer então eu simplesmente fiz.

- Que bom... Que bom que gostou! – Antes que eu pudesse me recompor o Nicholas me puxou e me beijou de novo, com uma urgência até então inesperada. Seus lábios prensaram os meus com força e com vontade, enquanto suas mãos passeavam em liberdade por todo o meu corpo, me fazendo sentir como uma mulher totalmente desejável, exatamente do jeito como eu venho tentando me sentir a noite inteira – Por que... É sobre você! – A voz dele soou baixa e rouca, naquele timbre sedutor por natureza, que só ele tem.

“É sobre você!” O meu coração disparou instantaneamente, quase atingindo um rítimo absurdo, quando ele disse isso. Ele acariciou meu rosto e deixou os dedos correrem por algumas mechas do meu cabelo de uma forma carinhosa. Senti um arrepio leve e delicioso que atravessou a minha espinha e se espalhou aos poucos por todo o resto do meu corpo. As coisas estavam ficando muito confusas pra que eu pudesse entender, não era só o meu corpo que estava reagindo ao Nick, e se eram essas as sensações todas que ele conseguia provocar em mim com um simples toque então, talvez te-lo beijado tenha sido mesmo um grande erro.
Um erro que eu definitivamente adorei cometer!
Com nossas testas ainda coladas, eu levantei um pouco os olhos e pude ver logo acima dos lábios avermelhados, aqueles olhos castanhos hipnotizantes dele fixos em mim e apesar de eu adorar o jeito como ele estava me olhando agora, tinha uma coisa me incomodando muito aqui. Ele estava sendo gentil e terno, o que era uma coisa que dá pra achar ruim, mas que também não era bem o que eu queria. Eu não tinha espaço pra sentimentos essa noite! Não estava à procura do amor e nem de nada ligado a ele, então não tava a fim de ficar nessa enrolação. Eu queria que o Nick mandasse logo toda essa educação e cavalheirismo dele pro inferno e, e sei lá, me jogasse na cama dele e me fizesse gritar pedindo por mais...
Éh, isso seria bom...
Era exatamente o que eu queria e eu daria um jeitinho de conseguir!
Decidi então começar a fazer as coisas serem do meu jeito. Passei os braços em volta do pescoço dele e as minhas mãos subiram pela sua nuca, enterrei os meus dedos nos seus cabelos enquanto me aproximava como se fosse pra beijá-lo.
- Sobre mim?! – Perguntei mordendo um pouco os lábios.
- É... – Ele balbuciou
- Humm... – Eu fiz uma carícia rápida por todo o seu corpo então levei meus lábios para a curva do seu pescoço onde deixei uma pequena marca, junto com uma trilha de beijinhos provocativos – Quer dizer então que eu fui a sua inspiração pra essa canção é?! – Acariciei um pouco o cabelo dele e o Nick, envergonhado, assentiu. Ele fica tão sexy quando está tímido... – Nossa, você me deixou lisonjeada agora... – Fiz uma curta pausa. Com uma das mãos, eu corri os dedos levemente pelo tronco do Nick, desde o abdômen até o peito onde espalmei a mão e fui o empurrando aos poucos, pra que caísse no sofá. – Gostoso!
Assim que seu corpo tocou o estofamento eu fui pra cima dele, coloquei uma perna de cada lado dos seus quadris e praticamente sentei em seu colo. Ignorei o ambiente meio que girando ao meu redor e logo tudo pareceu voltar ao normal.
Apoiei minhas mãos em seus ombros e fiquei frente a frente com ele, me insinuando bastante.





- Só que você também me deixou curiosa... – Rocei os dedos levemente em seu queixo - Você diz isso pra todas?! - Eu perguntei olhando em seus olhos e o Nick me devolveu o olhar como se não estivesse entendendo nada. – Ah, você sabe, - Rolei os olhos – isso de “fiz uma música pra você!”... Você diz isso pra todas as garotas que trás aqui? – Nick serrou os olhos como se ainda estivesse tentando entender do que eu estava falando. Eu sorri e me aproximei um pouco mais, só para provoca-lo – E me diz, é sempre a mesma coisa?! Você trás elas pro seu quarto e faz pra elas o seu showzinho particular, só pra elas se sentirem “tão especiais”... – Falei deixando evidente a ironia dessa parte. Também deixei que minhas coxas roçassem ainda mais nas dele - Isso costuma dar certo pra você? Por que sinceramente eu acho meio piegas... – Ri. Pareceu-me tão engraçado essa ultima palavra “piegas” - Sorte sua eu estar um pouquinho bêbada, porque só assim pra eu cair nessa sua cantada brega! – Eu finalizei com um risinho. Quando eu tentei beijá-lo o Nick evitou e eu percebi que a feição do rosto dele estava diferente, ele ficou sério de repente. Parecia não ter gostado muito dos meus comentários – O que foi?
- Nada. Eu só acho que você bebeu bem mais que só um pouquinho... Pra tá falando merda desse jeito! - Ele me tirou do colo com um pouco de brutalidade até, e levantou do sofá.

- EI! – Protestei me endireitando no sofá – Eu não to bêbada! – Aleguei firmemente. Tá, talvez eu estivesse... Um pouco. Ah foram só algumas cervejas e umas caipirinhas, o quê que tem demais?! Levantei do sofá pra ficar de frente com o Nick. Ok, por que esse quarto não para de rodar?! – E eu não falei nenhuma merda, só disse o que eu penso. Alguma coisa contra a minha opinião?!

Ele me olhou firme e respirou fundo.



- Onde é que eu tava com a cabeça?! - Murmurou mais pra si mesmo - Olha só deixa isso pra lá... Quer saber, é melhor esquecer! – Ele disse sacudindo um pouco a cabeça.

- Ah não, agora fala! – Insisti.

- Falar o que?! Eu não tenho nada pra te dizer! – Retrucou. Com certeza ele sabia ser bem chato quando queria.

Revirei os olhos.


Um chato e um gato! Sabe que esse tempo todo tinha feito bem ao Nick. O cara tava gato pra caramba e claro que eu queria muito usufruir disso. Eu tava louca de vontade de avançar nele e arrancar cada peça de roupa que me separa desse corpo sarado e gostoso dele, uma a uma...

- ...Eu só não consigo entender você! – Soltou depois de um tempo calado. Eu tinha me distraído com os meus pensamentos nada puritanos em relação a ele e suas malditas roupas que eu queria que estivessem fora do meu campo de visão. – Se acha que eu sempre digo a mesma coisa pra todas, que é apenas parte do meu “showzinho” e que eu estou tentando, sei lá... – Procurou as palavras - te usar só como uma espécie de distração essa noite, então por que está aqui? Por que se presta a esse papel?! – Ele me olhou sério, esperando uma resposta.



Eu ri não da pergunta em si, mas do jeito como ele perguntou. Achei engraçado. Eu estava irritada com ele, mas não conseguia parar de achar graças nas coisas.


- Eu não sei, acho que deve ser por que eu não me importo em ser só a sua distração... – Cheguei bem perto dele. 



Deixei que uma de minhas mãos passasse por cima de seus ombros e a coloquei apoiada na curva do seu pescoço, acariciando um pouco. 

– Pra falar a verdade, eu até gosto desse papel.  - Continuei - E eu também estou precisando de alguma distração essa noite então, – Acariciei um pouco mais e cheguei mais perto, quase colando nossos corpos – talvez nós dois possamos resolver isso. – Aproximei nossos rostos, quase que roçando nossos lábios – Me faça esquecer tudo, do resto do mundo essa noite...
Eu dei todos os primeiros passos então esperei que ele tomasse alguma atitude agora.
- Não me pede isso, Miley... - O beijei. Preferiria que tivesse sido ele a me beijar, mas eu não resisti e também não fazia a menor diferença quem beijasse quem, nós dois queríamos. 

Passei minhas mãos por cima de seus ombros em volta do seu pescoço, aprofundando o beijo. E ele estava se entregando, bom, pelo menos foi o que eu achei durante os primeiros segundos. Mas assim que suas mãos seguraram meus pulsos, tirando meus braços de seu redor e me afastando, eu soube que estava errada. 

- Para... – Pediu, desgrudando nossos lábios – para, assim não dá... Desse jeito não, eu não quero!

- Por que não?! – Perguntei irritadiça

- Porque não! – Rebateu – Por que eu não quero fazer as coisas com você desse jeito... Você tá bêbada, e eu deveria ser a pessoa que tá pensando direito nas coisas aqui, só que eu não to! – Ele disse rápido e confuso, passou por mim indo pro outro lado do quarto.

- E daí? O quê que tem isso? – Resmunguei. Ele não tinha que pensar, tinha que agir! – Nick! – Chamei e ele ignorou, continuou rumando até sua cama onde pegou um travesseiro – Que merda, Nicholas! Vai ficar nessa frescura agora?! Arranjando desculpinha e dizendo que não quer assim não quer assado... Quando tá mais do que na cara que quer!

- Não fala besteira, Miley. Eu não to arrumando desculpa pra nada! – Ele disse sério. Eu sentei na cama dele – Só não to a fim de me arranjar mais problemas do que os que eu já tenho!

- Ahhhh - Eu me joguei na cama e rolei sobre ela. Era enorme e macia, parecia até que eu tava deitada em algodão doce. – bem, você sabe que eu poderia te fazer esquecer todos esses seus problemas, né?! – Rolei mais uma vez na cama, eu estava numa agitação que era impossível de controlar. Fiquei de frente com o Nick – Se você deixasse... – Fiz carinha de inocente, eu sei que o Nick gosta. Ele puxou um dos cobertores para si.




- É, se eu deixasse você me faria esquecer deles por algumas horas... – Concordou - Só que aí amanhã, quando eu acordasse, todos os problemas ainda estariam lá e adivinha só eu ainda ia ter mais um... VOCE!

- E isso é o que te preocupa?! – Rolei os olhos - Nossa, que exagero! No mínimo você iria ter que me contar tudo que aconteceu aqui hoje por que eu não vou nem conseguir lembrar! - Ri – Ei, eu amei essa sua cama. Por que não me convida pra dormir aqui com você hoje?

O Nick balançou a cabeça como se não estivesse acreditando no que acabou de ouvir, me deu as costas e me deixou falando sozinha.

- Ei, espera, pra onde você vai? – Perguntei ficando sentada sobre as minhas próprias pernas em cima da cama.

- Eu vou dormir na sala. Você pode ficar com a cama toda pra você se quiser. – Disse da forma mais cordial possível e eu juro que não entendi mais nada.

Eu não queria deixa-lo sair assim então fiz a única coisa que me veio à mente na hora, corri pra porta e fiquei na frente dela.

- Mas o que você?!... Miley sai daí, anda! – Pediu já perdendo a paciência.

- Eu não saio! – Disse séria. Cruzei os braços em frente ao peito mostrando a minha posição irredutível e o Nick bufou, até tentou me puxar pelo braço pra sair da frente dele, mas eu não dei trégua. – Não adianta, eu não vou te deixar sair!


Ele iria dormir nesse quarto hoje, e comigo! Ou eu não me chamo Miley Ray Cyrus!

- Tá bom... - Ele me olhou uns dois segundos e então jogou o lençol e o travesseiro de volta pra cama, como se estivesse desistindo. - O que você tá tentando fazer?! Ham? Me enlouquecer? – Ele me parecia realmente confuso e bravo e se isso me fez sentir vontade de rir, mas eu me controlei.

- É, acho que isso é bem o que eu quero! – Falei olhando em seus olhos, dei dois passos em sua direção, zerando a pouca distancia que havia entre nós. Deixei as minhas mãos contornarem os seus braços fortes até pararem em seus ombros. Tive que ficar na ponta dos pés pra alcançar seus lábios e poder lhe dar um selinho, foi só o que consegui.




- Para com isso! – Ele segurou meus pulsos com força, me obrigando à solta-lo. Logo depois ele me soltou e se afastou. Deu umas voltas pelo quarto, parecendo, sei lá, confuso eu diria. – Eu não consigo te entender, sério! Eu juro que não consigo... Você deve ser louca, é, maluca, e deve estar querendo me deixar maluco também, só pode! – Resmungava sozinho.

Dei uma risadinha vendo o jeito como ele ainda se irritava com facilidade. Por isso era tão engraçado implicar com ele, o Nick era exatamente o tipo explosivo, que se enfeza de tudo muito rapidamente.




- Ou eu posso ser a única pessoa sã no mundo, já pensou nessa possibilidade?! – Eu caminhei até ele, que estava de costas pra mim então eu o abracei pelas costas. Senti todos os seus músculos se contraírem ao meu toque e logo em seguida, irem relaxando aos poucos, com meus braços envoltos em seu corpo. Fiquei assim, abraçada com ele, durante um tempinho. Dei um beijinho em suas costas, bem onde os meus lábios alcançavam, por cima da camisa mesmo. – Olha só, eu tive uma ideia legal. Por que você não para com essa sua marra e vem pra cama comigo?! - Disse com uma voz aveludada. O Nick não disse nada, mas também não estava me pedindo pra solta-lo e nem tentando me afastar agora, talvez se eu insistisse um pouco mais fosse conseguir convencê-lo. - Vamos só deitar e relaxar... Aproveitar que estamos aqui, juntos. –Eu o puxei pela barra da camisa e o fiz virar de frente pra mim de novo enquanto eu repuxava um pouco a peça, com intuito de tirá-la. – Nós dois precisamos disso, você sabe! – Aleguei olhando em seus olhos. Nick me ajudou a despi-lo levantando os braços. 



Joguei a peça pra longe.

– E nós dois queremos. - Afirmei seguramente isso. - Por que temos que complicar uma coisa que é simples assim?

Com uma de minhas mãos acariciei o peito do Nicholas e mordi os lábios enquanto apreciava a visão que era o corpo dele. As mãos dele capturaram a minha cintura e ele me arrastou pra mais perto. Colou nossas testas e eu pensei que ele me beijaria, mas ele apenas me provocou e eu tive vontade de matá-lo por causa disso.



- Não, não é nada simples. – Ele murmurou – Eu não quero só isso!

- E o que mais você quer? - Eu perguntei um pouco frustrada. Com os seus lábios tão próximos aos meus eu não conseguia pensar em outra coisa que não fosse beija-lo.

- Eu quero você!

- Eu to aqui! – Rebati imediatamente, quase implorando pra ser beijada.  - Também te quero!

Ele emaranhou os dedos na raiz do meu cabelo, me puxou pra mais perto com força, como se sentisse medo de que eu fosse ser tirada dele a qualquer momento. Nós estávamos absurdamente próximos, quase que colados e mesmo assim o Nick não fez nada além de carinhos.


- Você não imagina o quanto tá tornando isso difícil pra mim – Murmurou – Resistir a você. - Senti seu nariz roçando levemente contra o meu pescoço.



- Você não tem que resistir... – Rebati levando uma de minhas mãos de encontro aos seus cabelos, só pra obriga-lo a permanecer me beijando ali. – Você disse que me quer, não quer?! Então, eu to bem aqui agora e eu não vou a lugar algum. – Sussurrei ao seu ouvido e dei uma leve mordidinha no lóbulo da orelha dele. Pude senti-lo arrepiar-se. O puxei mais pra mim, deixando-nos cara a cara – Estou te dando uma chance única de ficar comigo. Vai mesmo querer desperdiçar?

Finalmente, ele me beijou.



 Sua língua invadiu minha boca com urgência, como se implorasse para ser sugada e foi o que eu fiz. Meus braços imediatamente foram envoltos em seu pescoço e as mãos dele vieram pra minha cintura, pressionando, prendendo-me ao seu corpo de uma maneira possessiva, como se eu não fosse nada além de sua propriedade. Nosso beijo era intenso, quase desesperado, acho que por causa da falta que sentimos da boca um do outro todo esse tempo. Em meio ao beijo, a boca dele derrapou para minha mandíbula que ele sugou e mordeu um pouco me fazendo gemer, mas não demorou a capturar meus lábios novamente, arfando, sedento, como eu também estava.


- Vem cá! – Me puxou ainda mais para si, apertou minhas coxas e me erguendo um pouco, me fez passar as pernas em volta do seu quadril. Eu segurei em seus ombros deixando que ele me sustentasse por completo. 



Não via pra onde o Nick estava me levando, mas pude ouvir o barulho quando ele derrubou umas coisas de algum lugar e elas caíram no chão. Senti quando ele colocou o meu corpo contra uma superfície dura de madeira, uma espécie de mesa que estava próxima, acho que era uma escrivaninha. Terminou de afastar os objetos que ainda tinham restado sobre o móvel, afastando-os com um dos braços, tirando-os do caminho. 

- ...Sei que eu vou me arrepender disso depois, só que agora, não tem nada que eu queira mais que você! – Capturou meus lábios com os seus novamente, antes mesmo que eu pudesse se quer raciocinar. 



Suas mãos avançaram em mim e ele praticamente arrancou a camisa dele que eu estava vestindo do meu corpo, e eu nem sei como foi que ele fez isso sem desgrudar nossos lábios.


Acho que todas as minhas provocações anteriores destravaram alguma
coisa dentro do Nick, não sei, talvez o seu lado selvagem ou algo assim, pois
suas mãos não eram mais gentis, nem os seus toques leves, e tudo tinha se intensificado ainda mais com esse jeito tão obsceno quanto arrebatador dele de me beijar. Podia sentir seus lábios quase devorando os meus, eu queria corresponder, até tentei fazê-lo, tentei passar meus braços em volta de seu pescoço, mas ele não deixou. Suas mãos apertaram meus pulsos me imobilizando completamente, rente ao seu corpo. Tudo que eu podia fazer era desfrutar da sua boca feroz e faminta, não que eu não estivesse gostando, longe disso, com essa atitude tudo que ele conseguiu foi me deixar ainda mais excitada.




Eu queria ainda mais disso, sempre gostei que ele me beijasse assim, com tanto desejo, mas do nada ele simplesmente quebrou o beijo me deixando um pouco zonza, tremula e ofegante. 

Ele parou por alguns segundos, engoliu seco enquanto me olhava, admirado com o meu corpo quase nu, a sua frente, bem ao seu alcance. Decidi provoca-lo um pouco, então, mordendo os lábios deixei que uma de minhas mãos deslizasse sensualmente pelo meu próprio corpo desde o meu pescoço e por entre os meus seios, a minha barriga até o cós da minha calcinha que foi onde parei. Cada movimento sendo fielmente acompanhado pelo seu olhar atento. Segui com o meu joguinho de sedução, deixando que as minhas mãos apalparem minhas próprias coxas, subindo e descendo por elas. Quando eu iria refazer o movimento, as mãos do Nick viram de encontro ás minhas, tomando o lugar delas.

- Você tá adorando isso, não tá?! – Ele perguntou rente ao meu ouvido. Suas mãos apertando minhas coxas com força – Esse seu joguinho de ficar me provocando... - Me olhou daquele jeito intenso que ele tem de olhar que me deixa louca. Queria entender porque sempre que ele me olha desse jeito o meu coração dispara.

- Tem que gostar do jogo pra saber jogar, meu amor! – Disse convencida e ri. Um sorrisinho sacana, o Nick sorriu também.

Beijou e mordeu meu pescoço, me arrancando alguns gemidos.




– Só que você também deveria saber a hora de parar... -Seus lábios estavam tão próximos, o jeito como seu hálito saia quente e batia contra meu rosto era extremamente provocante.

- E quem disse que eu quero parar?! – Rebati provocativa. Deslizei a mão pelo peito dele, até o quadril e me atrevi a fazer algo que eu queria demais, apertar aquela bunda tesuda que ele tem.




- Você deveria parar... – Ele disse isso, mas estava curtindo o momento tanto quanto eu. - Deveria mesmo!

- Só que eu não vou! – Retruquei simplesmente isso e continuei com a minha deliciosa provocação. Nick afundou o rosto na curva do meu pescoço desfrutando das minhas carícias. Ele até tentava, mas estávamos próximos demais pra ele conseguir se manter firme durante muito tempo. Ele iria ceder, eu sabia disso. Apenas adiantei as coisas quando levei meus lábios ao lóbulo de sua orelha e o suguei levemente, Nick não conseguiu evitar gemer meu nome...

Deixei que minhas passeassem livremente por todo o resto do corpo dele e fui descendo meus beijos pelo seu pescoço, que eu mordisquei aos pouquinhos. Ele rangeu os dentes e murmurou algo desconexo, mas isso não foi suficiente para fazê-lo reprimir um gemido de prazer. No exato momento em que meus lábios fizeram pressão contra sua mandíbula e uma de minhas mãos pousou em seu membro, por cima de sua calca, Nick grunhiu.

– Por que você faz isso comigo, heim?! – Perguntou- me arfando, segurando o meu braço com forca, me impedindo de movimentar a minha mão. O jeito como ele me encarava me fez perceber que ele me queria, que me desejava.

– Você não gosta? – Provoquei-o. Eu não era mais nem uma garotinha, sabia bem o queria dele, e nem que fosse só por essa noite, eu teria.

– Eu não disse isso! – Rebateu. O seu olhar sustentando o meu, firmemente. – Só acho que é completamente desnecessário ficarmos perdendo tempo com essas provcaçõeszinhas quando... - Ele apertou minha coxa e eu gemi baixinho ao seu ouvido em resposta. - Eu já to louco pra fazer amor com você! – Disse isso assim mesmo, sem nem sinal de vergonha, olhando nos meus olhos.
Beijou-me, e eu ainda estava completamente seduzida pelas suas últimas palavras. 


 Fechei meus olhos e deixei que a minha mão deslizasse em seu peito, senti a maciez de sua pele e o seu coração pulsando forte, não vou negar que isso encheu um pouco o meu ego. Envolvi meus braços em seu pescoço e levei minhas mãos aos seus cabelos onde entrelacei meus dedos, mantendo-o preso a mim, da forma que eu o queria.




Narrado por Nick

Los Angeles, Califórnia, 03:45 AM (Horário Local) Apartamento do Nicholas

Eu mandei tudo pro inferno. A minha sanidade, a razão, as minhas dúvidas e incertezas, a noção do que é certo ou errado... Tudo, porque nada disso parecia fazer mais sentido agora. Então, deixando todos os “porquês” de lado e cedendo completamente ao meu desejo, eu comecei algo que simplesmente sei que não consigo mais parar.

A cada dois segundos o meu lado racional fazia questão de vir me lembrar que a Miley está bêbada e que, portanto, fazer isso com ela nesse estado é praticamente abuso sexual, mas a cada carícia dela tudo ficava turvo novamente e eu só conseguia pensar no quanto era bom sentir o calor e a textura aveludada da sua pele entre os meus dedos novamente.

Se é loucura? É, é sim... E seria ainda mais loucura tentar continuar lutando contra algo que eu sei que quero; que eu sempre quis... Ela.



Beija-la ainda era de longe a melhor sensação do mundo. O gosto dos seus lábios era inconfundível, até um pouco atordoante. Tenho certeza de que qualquer um que a beijasse se viciaria nisso. Sinto-me patético admitindo, mas ela me faz sentir como se eu fosse completamente dependente disso, até mesmo de um simples toque. Passei a acaricia-la ainda mais, minhas mãos agora passeavam em seu corpo contornando cada forma, de uma maneira nada respeitosa. Aos poucos, eu ia a acariciando cada vez mais profunda e intimamente, sem nunca separar nossos lábios. E ela, por sua vez, estava cada segundo mais entregue a mim e as minhas carícias. Era praticamente impossível conseguir manter os meus pensamentos racionais agora, eu não estava mais pensando em nada direito, eu só sabia que queria fazer amor com ela em cada canto desse quarto até o dia amanhecer...



Entre um beijo e outro eu, com dificuldade, separei nossos lábios. A Miley tentou juntar todo ar que pode só pra recomeçar tudo novamente, mas eu tinha outros planos pra nós. Primeiro, eu a fiz ficar sentar ereta, de frente comigo. Eu estava de pé bem entre as suas pernas e eu acho que ela entendeu exatamente o que eu queria, pois se curvou um pouco pra trás, deixando suas costas quase que se apoiarem contra a parede, me colocando cara a cara com seus seios. 

Eu não fiz cerimônia. Levei minhas mãos até um de seus seios, massageando e brincando um pouco com os mamilos rijos e rosados. Mordi os lábios tentando reprimir a vontade de beijá-los. Eu queria ir com calma, tortura-la um pouco mais ainda, exatamente como ela estava fazendo comigo segundos atrás. Apertei sua cintura com mais força e a arrastei ainda mais pra mim, afundei meu rosto na curva de seu pescoço, passando meu nariz levemente por ali, aspirando seu cheiro e vendo o jeito como ela já jogava a cabeça para o lado para me dar mais liberdade e acesso aquele ponto. Sorri comigo mesmo por causa disso, e só pra arrancar alguns gemidos a mais da minha bela “distração”, eu rocei os dentes na pele sensível de seu pescoço, fazendo-a estremecer.




Fiz descer uma trilha de beijos por seu pescoço, a clavícula e os seios, que dessa vez sim, eu fiz questão de chupar e sugar, até dei algumas mordidinhas de leve neles, que a Miley pareceu gostar. Ele estava com as mãos em meus cabelos, e puxava sempre que dava vontade. Essa garota era meio malina, mas tudo bem, ela podia judiar de mim a vontade, porque eu iria fazer questão de dar o troco na mesma moeda.


Deixei que a minha mão que estava em sua cintura descesse um pouco mais, mais precisamente pra bunda dela, que eu apertei com vontade. Fui descendo ainda mais com os meus beijos, beijei a região da sua cintura, a barriguinha até um pouco mais em baixo. 



Fiz minha mão que estava em sua bunda deslizar pela sua coxa, que eu também apertei. Acariciei a lateral interna de sua coxa e tracei uma perigosa rota com a minha mão até sua virilha, onde só passei meus dedos levemente, por cima da calcinha mesmo. Engoli seco sentindo o calor que emanava dali.

– Ahhh Nick... – Ela gemeu meu nome e arfou ansiosa. Eu não disse nada, só me ajoelhei diante dela e afastei ainda mais suas pernas. A Miley estava me olhando, parecendo muito curiosa quando eu arredei sua calcinha, para conseguir acaricia-la melhor. Senti que ela ficou um pouco retraída com o meu movimento logo de cara, mas depois ela relaxou, apoiou as costas contra a parede e ela mesma manteve a calcinha afastada pra que eu pudesse “brincar” mais a vontade. Deslizei meu dedo em seu clitóris, estimulando-a, ela já estava toda molhadinha, só me esperando... Perfeito. – NICK! – Seu gemido dessa vez foi mais alto. Bateu com o punho fechado na mesa e como protesto, arranhou o meu ombro com força. Em resposta a isso eu a penetrei com dois dos meus dedos de uma vez e mordisquei sua coxa, só para provoca-la. Gostava do som erótico dos seus gemidos. Não havia nada que me incentivasse mais a prosseguir do que ouvi-la sussurrando baixinho, pedindo por mais. Ela teve que morder os próprios lábios para prender um gemido mais alto quando eu, sem nenhum pudor, fiquei fazendo movimentos circulares dentro dela. Fui sentindo seu corpo reagindo cada vez mais aos meus movimentos, com ela mesma empurrando os quadris mais pra frente buscando por mais atrito, então comecei a enfiar e tirar o dedo dela enquanto ela rebolava tentando se saciar. – Nick... Ahhh...Não, não para! – Pediu ofegante. Tive o prazer de vê-la fechar os olhos e deixar a cabeça pender para trás, totalmente entregue ao prazer que eu estava lhe proporcionando.

Isso era insano, eu sei, mas eu estava disposto a prosseguir acariciando-a até que ela não conseguisse mais se conter. Era delicioso vê-la rebolando em meus dedos, me excitava cada vez mais. Foi aí que eu decidi deixar de brincadeira e mostrar a ela ao quê realmente eu tinha vindo. Beijei levemente o seu ventre, foi o suficiente para fazê-la arfar um pouco mais sôfrega. Fui descendo ainda mais meus beijos e lambi seu clitóris, na hora ela já gemeu alto, mas eu não fiquei satisfeito, ainda queria mais. Rocei minha língua em sua entrada e ela arqueou mais o corpo, empurrando os quadris ainda mais pra frente, como que implorando pra que eu a satisfizesse logo de uma vez. Eu não ia fazer isso, não ainda, mas ela tinha um jeito tão erótico de gemer baixinho o meu nome que me fazia perder a cabeça... O caminho daí em diante foi à insanidade completa e total. Eu a chupei lambi e penetrei com minha língua. Queria fazê-la delirar de tanto sentir prazer. Ela rebolava em minha língua, me atiçando, me fazendo querer ir ainda mais fundo. Geralmente, eu não costumava gostar tanto de apenas dar prazer pra uma mulher, mas com a Miley sempre era diferente. Com ela, eu não estava só buscando o meu próprio prazer como com as outras, pra ela eu queria dar prazer de qualquer maneira, em várias intensidades, de todas as formas.

Quando senti suas paredes vaginais começando a se contraírem eu fui mais além, lambendo e chupando forte, logo consegui provocar na Miley o primeiro orgasmo da noite. Parei de beijá-la ali, subitamente e ela, insatisfeita, murmurou algum palavrão. Não liguei muito pro xingamento e me levantei, puxei-a pra mim e a beijei na boca. Prensei meus lábios contra os dela e a fiz provar do seu próprio gosto invadindo sua boca com a minha língua sedenta.



 Era como se eu estivesse extasiado, por que eu não conseguia pensar em outra coisa. Tudo que passava em minha mente nesse momento era que eu a queria, que queria fazer mil coisas com ela. Queria beijar, abraçar, acariciar e fazer amor, tudo de uma vez, ao mesmo tempo. Queria conseguir saciar essa abstinência dela, matar toda essa saudade, fazê-la sentir o quanto me fez falta no tempo em que ela não esteve aqui, comigo. Queria dar um jeito de recuperar todo esse tempo perdido se pudesse também.


Ainda mantendo o beijo eu pressionei mais o meu corpo contra o da Miley. Recostei-me contra a escrivaninha, deixando minhas mãos espalmadas na parte sólida de madeira, obrigando o corpo da Miley a ficar quase que totalmente colado ao meu. Ela por sua vez, parou o beijo, só por um segundo, pra conseguir descer do móvel.
Com os dedos ainda emaranhados em meus cabelos ela me arrastou até sua boca, trocamos um beijo afoito.



 - O que você ainda tá esperando pra me levar pra sua cama, heim?! – Ela quebrou o beijo e perguntou como sempre, provocativa. 



Eu nem esperei ela dizer mais nada, calei sua boca com outro beijo.


E foi assim, nos beijando, que eu a fui guiando até o outro lado do meu quarto. Paramos rés a minha cama, onde eu planejei joga-la, mas antes que eu pudesse agir a Miley foi mais rápida. Empurrou-me contra a parede, me prendendo ali, deliciosamente, com seu corpo seminu contra o meu.



 - Wou! – Reclamei um pouco quando minhas costas bateram com força contra a parede. Uma das mãos da Miley espalmadas em meu peito e ela me olhando fixamente. Parecia até uma das fantasias que eu tive com ela ultimamente se tornando realidade. – Pensei que você estivesse fazendo planos de ir parar na minha cama, benzinho. – Toquei a ponta do seu queixo levemente, justamente o tipo de carinho que toda mulher dominadora como a Miley, detesta.

Ela me encarou, e então afastou minha mão. Chegou mais perto, bem perto mesmo, jogando o tronco sobre o meu, impedindo-me completamente de sair dali, não que eu realmente fosse querer fazer isso agora. Deixou que uma de suas mãos deslizasse em meu rosto, fazendo um carinho gentil.

- Pra que tanta pressa? – Ela desviou o olhar pra cama rapidamente e depois voltou a me direcionar seus belos olhos azul-turquesa, ainda mais destacados por causa da pouca luz do quarto - Ela não vai sair dali!


Mordeu os lábios só por puro capricho. Suas mãos deslizaram pelo meu peito e o abdômen até o cós da minha calça de moletom. Ela brincou um pouco com o elástico do cós até que, de repente, deixou sua pequena mãozinha deslizar para dentro da minha calça, acariciando o meu membro por cima do fino tecido da minha cueca box.

Eu arfei e ela sorriu maliciosa.

Ela parou, voltou com as mãos pra um lugar mais seguro, onde eu pudesse vê-las. Mais algumas carícias e de novo ela estava insistindo em voltar na direção contrária pra me torturar, e a cada nova investida dela ainda mais provocações. Numa das vezes ela fez com que sua mão deslizasse desde o meu peito até por dentro da minha calça outra vez, só que dessa vez, invadindo a segurança da minha cueca, entrando em contato direto com a minha pele, arranhando minhas bolas e depois apertando meu membro com força. Os meus pensamentos todos se dissiparam, na hora, meus olhos por si só se fecharam e eu engoli de volta um gemido murmurando algo desconexo até mesmo pra mim.

Miley deixou mais um risinho escapar.

Ela definitivamente estava adorando isso, estava adorando me torturar pouco a pouco e eu confesso, eu também estava. Havia algo no jeito em como ela fazia isso que me fazia achar que seria impossível viver sem ter mais disso depois. Miley colocou seus lábios sobre os meus e me beijou enquanto com sua mão ela fazia um movimento delicioso de vai e vem no meu membro ereto, comprimindo-o entre seus dedos de uma forma muito prazerosa pra mim. Se ela continuasse assim não iria conseguir me segurar por muito tempo.




Essa garota sabia fazer isso como ninguém, eu já estava fora de mim e ela não tinha nem bem começado ainda. Mordeu o meu pescoço e foi deixando as marcas de seus “carinhos” por todo o meu corpo até que, lentamente, ela foi deslizando aos poucos o cós da minha calça, junto com a cueca e tudo. O seu corpo também ia descendo ritmicamente, acompanhando o movimento. Ela se agachou, ainda de frente pra mim, me olhando e mordendo os lábios, absurdamente provocante.

Ok... Eu já sabia o que ela pretendia, mas essa expectativa toda tava me matando.

Só pra me provocar ainda mais ela começou a beijar toda área que compreendia o meu abdômen. Seus beijos, aos poucos, foram descendo cada vez mais e mais em baixo e eu já estava até me perguntando onde é que isso iria parar quando ela fincou os dentes na minha cueca... Aí eu nem quis saber de mais nada, só não queria que ela parasse, nunca mais. Maliciosa, ela puxou minha cueca aos pouquinhos, com os dentes, me fazendo arfar a cada milímetro em que ela deslizava a peça.

Eu não aguentava mais tanta tortura. Eu estava a ponto de explodir, isso tava acabando comigo...

Ela estava acabando comigo!

Levei minhas mãos para seus cabelos, segurei os fios em um rabo de cavalo, tentando dar um jeito de guiá-la, força-la a parar de brincadeira e ir direto ao ponto. A Miley apenas balançou a cabeça, negando. Parou o que estava fazendo e veio me beijar. Tive que puxa-la, a responsável pela minha insanidade, pra mais perto. Queria seus lábios nos meus, queria seu corpo no meu, queria joga-la na minha cama e fazer amor com ela, loucamente.



Apenas um beijo curto e ela tirou sua boca da minha com o seu típico sorrisinho maquiavélico. Tentei leva-la em direção a cama, mas ela balançou a cabeça negativamente, como se dissesse “ainda não!”.

- Você tá muito afoito, - Comentou - vamos com calma, ok?! – Riu de um jeito que me fez achar que ela tava debochando de mim.

- Ah, e justo agora você quer que eu vá com calma?! Não, isso é sério? – Soltei todo o ar em meu peito, frustrado - Por que você vem aqui e me provoca, me enlouquece, me deixa assim – Rocei meu membro já bastante eriçado em sua coxa – fora de mim, e depois me pede pra ir com calma?! – A encarei. Eu não conseguia mais esperar, precisava dela ...Agora!

Ela mordiscou os lábios tentando camuflar o sorrisinho satisfeito pela minha frustração. Levou uma das mãos até a minha nuca e fez uma carícia.

– Amor, não fica assim eu só estou tentando me divertir...

- É, com a minha cara, eu já percebi isso! – Retruquei. A Miley revirou os olhos, aproximou-se mais e acariciou-me sobre o peito, beijou meu pescoço... Um, dois, três beijinhos.

- Só vamos um pouco mais devagar... – Disse como se o que ela estava querendo fosse à coisa mais simples de se fazer numa hora dessas - Eu quero aproveitar bastante essa noite, – Ela falava muito tranquilamente, como se não a afetasse em nada o fato de eu estar tendo que lutar pra controlar toda a minha ânsia por ela. – com você! - Tive certeza que tudo que essa garota queria fazer era testar os meus limites, ver até onde eu iria chegar, e ela me deixaria ir até lá só pra me colocar de joelhos, implorando, depois.  – Eu ainda sei exatamente do que você gosta Nicholas... – Cochichou em meu ouvido – E eu posso te fazer um homem bem feliz hoje, – Sugeriu - isso é, se você realmente quiser... – Ela nem precisaria continuar com isso, é claro que eu queria. Ela desviou o olhar, pra baixo rapidamente e depois pra mim de novo, como se pedisse permissão pra continuar silenciosamente, e eu só permiti, permitiria qualquer coisa que ela quisesse fazer.

A Miley retomou a antiga posição, reiniciou cada uma das suas tortuosas carícias. Eu recostei o corpo ainda mais contra a parede, deixando-me apoiar ali totalmente, já que não sabia quanto tempo essa brincadeirinha dela iria durar. Ainda estava tentando relaxar quando senti seus beijos marcando as áreas mais sensíveis do meu corpo. Seus lábios úmidos e sua língua roçaram contra o meu pênis, Miley o segurou em suas mãos como um mastro e agora dava alguns beijinhos e umas leves lambidinhas nele, sem o engolir. Supus que ela achava que estava sendo muito boazinha comigo, mas isso era uma tortura ainda pior do que a anterior, aliás, isso já era até maldade.

– Ah, Isso... Assim! – Murmurei. Agarrei os seus cabelos do mesmo jeito que antes - Me coloca todinho na sua boca amor, vai... – Pedi ofegando, mordendo os lábios tentando conter os gemidos altos.

E como eu pedi ela fez, foi aumentando as carícias, a intensidade dos beijos, lambendo a cabecinha devagar e aos poucos foi me enfiando todo na boca. Senti-me no céu quando seus lábios macios e sua língua quente deslizavam por toda a minha extensão me engolindo, me fazendo quase beirar a loucura. Com meus dedos emaranhados na raiz de seus cabelos, prendendo-os, eu puxei um pouco os fios, tentando obter o controle dos movimentos da Miley enquanto movia meus quadris ao seu rítimo, tentando de alguma forma me satisfazer. Ela fazia movimentos rápidos e precisos, ora usando os dentes levemente, ora chupando mais forte, ora só lambendo e depois engolindo... Tudo que eu podia fazer era grunhir em resposta as caricias habilidosas dela.

Senti meu orgasmo cada vez mais próximo, não iria aguentar mais por muito tempo e ciente disso eu a arranquei dali e puxei pra mim, buscando afoito por seus lábios. Minhas mãos apropriaram-se da cintura dela imediatamente e eu não parei nem mesmo por um segundo de beijá-la, ferozmente. Minha língua se enroscava com a dela e nossos dentes até se batiam às vezes, mas nem um de nós dois queria parar, nem que fosse só pra recuperar o fôlego.



Segui com ela pra minha cama. Tudo entre nós dois estava ficando ainda mais quente, estávamos mergulhados em caricias ousadas, nos beijávamos como se não fosse mais existir amanhã e sinceramente, eu não me importaria se não existisse mesmo.



Meus pensamentos limitavam-se ao hoje, mais precisamente no agora, enquanto eu a jogava sobre o colchão macio da minha cama. Quantas vezes eu não desejei poder fazer isso com ela de novo? 



Bom, e agora que ela tá aqui eu vou desfrutar de cada pedacinho desse corpo maravilhoso dela, apreciar cada toque, cada beijo e não vou abrir mão de nada, nem de um mísero carinho que vier dela.


A Miley tentava sem sucesso, terminar de se livrar das minhas calças. Desgrudei nossas bocas aos poucos, e me afastei dela só o suficiente pra conseguir tirar aquela peça de roupa de uma vez do meu corpo. Estava agoniado vendo que nós dois a essa altura do campeonato, ainda tínhamos roupas pra tirar. No caso da Miley, não era bem tanta roupa assim, mas de qualquer forma, aquela calcinha de renda estava sendo um obstáculo entre mim e o que eu mais queria agora, então esse pedacinho de pano minúsculo iria ter que sair do meu caminho por bem ou por mal.
Acho que nunca quis tanto me livrar de uma lingerie feminina como eu queria me livrar dessa agora... Eu a queria nua logo!


Então, não suportando mais, delirando de vontade, puxei a calcinha dela deslizando meus dedos juntamente com as tiras pela sua pele quente e macia, sem nunca desviar meus olhos dos dela. Depois de tirá-la, livrei-me da pequena peça rendada atirando-a no chão. Miley estava com o corpo arqueado sobre a cama, o peso sendo sustentado apenas pelos cotovelos. Corri meu olhar por ela e a quis de todas as formas. Senti que ela queimava de desejo e eu também estava incendiando por dentro. Mergulhei sobre o seu corpo obrigando-a a deitar-se por baixo de mim. Ficamos cara a cara, olho no olho.Eu podia me ver dentro dos olhos dela e sabia que ela também se via nos meus, nesse instante nós éramos o desejo mais cobiçado um do outro e sabíamos disso. 



Sutilmente, toquei seu rosto. Alcancei seus lábios e não pude esperar nem mesmo um segundo para beijá-la, urgentemente. Minhas mãos foram diretamente de encontro à sua cintura, puxando-a ainda mais pra rente de mim na cama, onde era o lugar dela.



Isso não é um momentinho bobo
Também não é a tormenta antes da calmaria
Isso é a profunda e ofegante respiração
Deste amor no qual estávamos trabalhando

Parece que não consigo segurá-la como quero
Para senti-la em meus braços
Ninguém virá lhe salvar
Nós já demos muitos alarmes falsos


         Deixei que minhas mãos deslizassem por todo um lado do seu corpo, as coxas, até que parei em seu quadril novamente e apossando-me dele, eu me encaixei bem ali, no meio das pernas dela.


 Ela arfou um pouco, com a respiração falha e encravou as unhas em meus ombros quando eu forcei sua entrada, e quando a penetrei, ela não conseguiu conter um gemido alto. Começamos lento, profundo. Ela ficava ainda mais bonita desse jeito, tremula e ofegante, os olhos fechados, tomada pelo prazer. Apertei um pouco mais seus quadris contra os meus, queria exercer uma pressão ainda maior nela, então tornei meus movimentos dentro dela mais rápidos e intensos à medida que nossos corpos pediam por isso. Miley mantinha meu corpo conectado ao seu com suas pernas envoltas em meu quadril. Ela contorcia-se, arfava e gemia de prazer com as minhas investidas vigorosas nela, algumas vezes ela aranhava as minhas costas tentando refrear a intensidade dos meus movimentos, sem sucesso.




Estamos acabando
E você consegue ver isso, também
Estamos quase acabando
E você sabe que estamos condenados
Minha querida, estamos dançando lentamente num quarto em chamas
Fui traçando um caminho de beijos pelo seu corpo. Passei pelo seu pescoço, seu ombro, o meio de seus seios, sua barriga... O cheiro dela me inebria, eu não sei o que da em mim, me deixa louco de desejo. Minhas mãos a acariciavam apalpavam e apertavam e ela não fazia diferente comigo. Tive um momento de insanidade quando senti os mamilos de seus seios rijos entre meus dedos, não resisti e tive que chupá-los. Eu tinha a certeza que o seu corpo era o caminho pra perdição e eu queria me perder, me perderia nele o quanto ela me permitisse.

Meus gemidos uniram-se aos seus e preencheram todo o quarto. Ela encravou suas unhas com mais forca na minha pele e agarrou-se aos lençóis da cama quando eu fui ainda mais fundo nela, proporcionando-nos espasmos de prazer até que atingimos o clímax.


Eu fui aquele com quem você sempre sonhou
Você foi aquela que eu tentei desenhar
Como ousa dizer que isto não é nada pra mim?
Querida, você é a única luz que eu já vi
Eu farei o melhor de toda a tristeza.
Você pode até tentar agir como uma vadia
Só pra tentar me atingir, apenas pra me machucar
Então você me deixa me sentindo mal
Porque eu não consigo faze-la entender...
Aos poucos fui deixando de me movimentar dentro dela, antes de parar completamente a beijei, um beijo mais calmo, mas muito intenso.Senti meu corpo fraquejar, ameaçando desabar sobre o dela, mas não deixei de beija-la até que me faltasse o ar pra respirar. 



Joguei meu corpo ao lado do seu na cama, cansado, mas totalmente relaxado. Ela estava deitada encarando o teto e virou-se de lado só pra poder ficar de frente comigo. Nós dois estávamos quase que no mesmo estado: descabelados, suados e arfando pesadamente.


Estamos acabando
E você também pode ver isso
Estamos quase acabando
E você sabe que estamos condenados
Minha querida, estamos dançando lentamente num quarto em chamas
Ficamos nos olhando.

Nós poderíamos sofrer por isso, por que não?
Minha querida, estamos dançando lentamente num quarto em chamas
É engraçado, eu tinha acabado de fazer a maior burrada da minha vida, mas eu nunca me senti tão bem. Sentia-me completo. Feliz. Leve. Até mesmo realizado. Sentia uma satisfação indescritível, pelo simples fato de tê-la aqui comigo essa noite. Encarei seus olhos por algum tempo, seu olhar ainda tinha aquele brilho lindo do qual eu me lembrava, na verdade agora reparando bem, embora o seu cabelo esteja um pouco mais curto e loiro o seu rosto não mudou em nada, ela continua com a mesma cara de menininha levada que sempre teve.

Você não acha que já deveríamos saber disto a esta altura?
Você não acha que já deveríamos ter aprendido de algum jeito?

Rocei meus dedos levemente em seu braço, fazendo carinho. Ela sorriu, espreguiçando-se na cama.

- Ai, essa cama é o melhor lugar do mundo. Eu dormiria aqui todas as noites pro resto da minha vida! – Disse ainda de olhos fechados, desfrutando bastante da maciez dos lençóis.

- E eu iria adorar isso... – Falei olhando-a de cima a baixo. Os lençóis contornavam suas curvas perfeitamente, destacando-as, me fazendo querer recomeçar o que estávamos fazendo segundos atrás. O corpo da Miley havia mudado um pouco desde a última vez que fizemos amor, mas eu particularmente gostei bem mais assim. Ela está mais mulher, bem mais gostosa, não que ela já não fosse antes, mas é que agora ela tá um espetáculo! Está com umas pernas que... Nossa! Vou te contar viu, e a bunda? Meu Deus, uma tentação... E os seios então?! Delicia! Na verdade ela toda tá uma delicia...

– Nick, para! – Miley reclamou cobrindo seus seios, eu nem tinha me tocado que eu estava com os olhos vidrados neles.

Ela tinha ficado constrangida, eu sorri malicioso e avancei nela, colocando meu corpo sobre o dela, só um pouco.

- É sério, para! – Ela pediu, mas estava sorrindo enquanto tentava manter uma distancia segura entre nós.

– Por que eu pararia? – Lhe roubei um selinho – Você fica aí me tentando... – Sussurrei ao seu ouvido, ela se arrepiou por completo.



– Não tenho culpa, você que é um tarado! – Ela puxou um dos travesseiros e me acertou com ele, então depois o apertou contra o próprio corpo como uma espécie de proteção contra mim.

- Como se você não gostasse... – Resmunguei, deitando-me novamente direito na cama.

A Miley sorriu com o meu comentário, mas não disse nada, só se aconchegou ainda mais com o travesseiro.

- Do que são feitos esses travesseiros? Eles são tão macios e fofinhos, parece até que eu to agarrada numa nuvem. – Eu ri com a comparação. Parece que eu não sou o único me sentindo no céu aqui...

- Humm... Eu não sei, foi a Demi quem comprou. – Comentei - Acho que são de plumas de ganso ou qualquer coisa assim.

A expressão suave da Miley mudou na hora e ela me encarou.

- Não brinca! – Ela puxou o travesseiro consigo e sentou na cama. – Eu não acredito que eles são mesmo... – Ela abriu um dos travesseiros – de plumas de ganso. – Ela pegou algumas na mão - Tadinhos dos gansos, você é muito cruel!

- Ah, eu sou o cruel? Eu que não fiz os travesseiros e nem depenei ganso nenhum, apenas durmo neles inocentemente é que sou o cruel da história?! – Perguntei sarcástico e a Miley espremeu os olhos e entortou os lábios numa careta de reprovação.

- Mas você comprou! Se menos pessoas comprassem esse tipo de coisa os pobrezinhos dos gansos seriam deixados em paz e com todas as suas penas! – Ela cruzou os braços em frente ao peito, ainda segurando o dito travesseiro, com uma cara bem séria.

- Ok, vamos ignorar completamente a parte em que eu disse que foi a sua melhor amiga quem comprou esses travesseiros. – Disse sarcástico – Mas tudo bem, a senhorita conseguiu me convencer, senhorita Cyrus - Sentei-me na cama como ela. Peguei o travesseiro que estava na mão dela e atirei pra qualquer canto do quarto. Ela me olhou sem entender e eu sorri com a carinha de boba que ela tava fazendo - Amanhã mesmo eu vou me livrar de todos eles! – A puxei pra mim, e ela veio, sorrindo – E nunca mais eu deixo nada feito com plumas de ganso entrar nessa casa, juro! – Rimos juntos e eu beijei seu pescoço – Só que tem uma coisa que eu quero em troca disso... – Colei nossas testas e a Miley mordiscou os lábios, me provocando – Um beijo da defensora dos gansos mais linda desse mundo. – Rimos um pouco mais até que ela me beijou.



A Miley provavelmente não faz ideia de como cada pedaço do meu corpo ardeu em desejo por ela assim que seus lábios se encostaram nos meus. O jeito que ela me beija, o sabor adocicado dos seus lábios, a textura macia da sua língua me faz sentir como se estivesse embriagado de paixão.
Segurei-a com forca e enquanto ainda saboreávamos os lábios um do outro fiz com que ela viesse pro meu colo. Aí os beijos, as caricias, o calor de nossos corpos roçando um no outro acabou despertando o desejo novamente, quando eu dei por mim, nós já estávamos quase fazendo amor mais uma vez. Ela gemeu baixinho e murmurou algo que não pude entender com a sua respiração falhada, por conta do seu ar que foi cortado quando ela sentiu o meu pau já duro outra vez, roçar em sua intimidade quente e úmida.



- Me pede! - Disse ofegante, quando nossos lábios se desgrudaram por alguns segundos. - Pede pra eu fazer amor com você! – Eu sabia que a Miley já estava louca de vontade de fazer, mas eu queria ouvi-la pedindo por isso. Tive que encara-la pra lhe cobrar uma resposta às minhas palavras, mas isso durou muito pouco, pois logo a Miley levou uma de suas mãos a minha nuca me arrastando para mais um beijo selvagem. Ela agarrou os meus cabelos me impedindo totalmente de descolar minha boca da dela, não que fazer isso tivesse passado pela minha cabeça em algum momento. Eu já podia senti-la tentando movimentar um pouco os quadris em busca de mais atrito com a minha pele – Me pede... Preciso saber que você também quer! – Insisti. A Miley estava tentando se conter mas a verdade é que ela estava necessitada disso, tanto quanto eu sou dela.

- Faz amor comigo, Nick! – Pediu com a voz um pouco embargada. – Faz... Por favor - Eu simplesmente amei o jeito como a sua voz saiu falha, como se ela estivesse quase implorando.

Eu a beijei dessa vez. Minhas mãos foram para as suas coxas, apertando e os braços dela passaram pelos meus ombros, suas mãos foram de encontro à cabeceira da cama onde ela se segurou. Agarrei seus quadris tomando o controle de seus movimentos, e só então a penetrei, eu precisava que isso fosse forte, intenso, quase selvagem.




Miley rebolava e gemia pra mim, eu não ficava atrás, gemidos e sons incompreensíveis saiam da minha boca demonstrando todo o prazer que eu sentia. Ela arqueou seu corpo um pouco, deixando a cabeça pender pra trás enquanto empurrava seus quadris contra os meus. Miley tirou uma de minhas mãos dos seus quadris e levou para os seus seios, comecei a passar a mão por eles e aperta-los, beliscava os mamilos deixando-os levemente eriçados. Comecei a estocar mais rápido e forte, de uma forma quase violenta, ainda assim, Miley em seus gemidos pedia por mais. Soltei um grunhido, levei minha boca a um de seus seios e comecei a sugá-lo. Agarrei-me a sua cintura, agilizando ainda mais o vai e vem de nossos quadris.
Nossos corpos se chocando, sua entrada me apertando, meus músculos se contraindo e espasmos de prazer se espalhando por todo o meu corpo. Eu não sabia por quanto tempo mais iria aguentar então a puxei para um beijo urgente que abafou nossos gemidos. Chegamos ao orgasmo quase que em sincronia, ainda um pouco extasiado a puxei pra mim, fazendo-a cair comigo na cama, com a cabeça deitada em meu peito. Minhas mãos envolveram sua cintura, mantendo-a o mais perto que eu pude conseguir. Eu estava cansado, os meus olhos pareciam querer se fechar sozinhos, mas eu tentava lutar contra isso.



– Estou cansada, – Miley murmurou baixinho, se aconchegando ainda mais em mim – você me fez gastar todas as minhas energias.

– O que, eu?! Foi você que acabou comigo! – Retruquei ainda um pouco ofegante.

Miley soltou um risinho e fez uma leve carícia no meu abdômen, que é uma parte bastante estratégica do meu corpo. Eu estava começando a acreditar que o seu toque era realmente inflamável. Sutilmente colocou uma de suas pernas entre as minhas e se ergueu um pouco, se apoiando em meu peito fazendo menção de vir me beijar. Gostei quando ela levou sua mão ao meu maxilar acariciando, ainda melhor foi quando senti seus lábios roçando pouco a pouco no mesmo lugar enquanto ela me dava algumas leves mordidinhas e beijinhos ardentes, apenas isso foi o suficiente para me encher de tesão novamente.



– Isso por que você não é de nada, Jonas! – Me provocou, sussurrando sensualmente ao meu ouvido. Com sua mão ajeitou um pouco do meu cabelo que deveria estar todo desgrenhado por causa do suor. Deixou seus dedos deslizarem pela minha face, contornando cada traço, até que chegou aos meus lábios e o tendo desenhado com a ponta dos dedos, sorriu pra mim, lindamente e me beijou.



O beijo era bom, mas a melhor parte era como ela estava me tarando com as suas mãozinhas me acariciando em cada ponto sensível do meu corpo. Só que algo só realmente explodiu dentro de mim, me deixando alucinado, quando ela deixou meus lábios, sugou e lambeu o lóbulo da minha orelha enquanto com sua mão livre ela masturbava por debaixo dos lençóis, isso foi mais que o suficiente pra me deixar em ponto de bala.

- Adoro quando você geme! - Sussurrou provocativa ao meu ouvido e deu uma pequena e erótica mordidinha em minha orelha.
Já não resistindo mais levei minhas mãos a sua coxa enfiada entre minhas pernas e apertei com força, retirei-a dali e num ágil movimento a envolvi em meu quadril. Coloquei-a sentada em cima de mim e fiquei encarando aqueles lindos olhos azuis.  




– Ook, retiro o que eu disse sobre você não ser de nada... – Ela falou um pouco espantada com o jeito brusco como eu a coloquei bem onde eu a queria.

Já eu, não respondi com palavras as suas provocações, achava completamente desnecessário. Ao invés disso fiquei apenas esfregando meu membro em sua entrada, deixando-a eriçada.

- Nick...ahh... Eu quero você! - Me olhou desafiadoramente, como se eu fosse realmente capaz de negar fogo a ela. Eu não sei o tipo de efeito que essa garota tem sobre mim, porque quando se trata dela eu nunca pareço estar totalmente satisfeito.



Sem perder mais tempo, a penetrei logo de uma vez. Ela não estava me provocando antes?! Então, que agora aguente. Tracei uma trilha de beijos por seu pescoço, os ombros e os seios, o sabor adocicado da sua pele e o seu cheiro me deixam entorpecido. Era absurdamente perfeito, ela cavalgando em mim. Hipnotizado por sua beleza e inebriado pelo prazer que ela me causava eu a acariciei com veemência, já sentindo seu corpo inteiro se eriçar, o que só me atiçou. Suas coxas prensavam meus quadris ao mesmo tempo em que eu estocava fazendo-a se contorcer de prazer em cima de mim. 




Minha boca sedenta buscou por seus seios e minhas mãos possessivas se acomodaram entre sua bunda e coxas, apertando-as. Por um momento, parei de beijar seu busto para voltar a encara-la. Seus olhos estavam fechados apreciando cada investida minha, enquanto ela ruborizada, mordia os lábios e apertava meus ombros com força.
Igualmente a ela mordi os lábios, me entregando a todo prazer que só ela me proporciona. Em algum momento da transa a Miley começou a gemer meu nome baixinho, isso mexeu comigo, com os meus sentidos. A cada movimento mais forte meu, ela gemia meu nome mais alto e eu fiz com ainda mais força e rapidez só pra ouvi-la quase gritar, pedindo por mais de mim.

 (...)

Suado e relativamente cansado, eu sentia a minha respiração tentando aos poucos, regularizar-se, meu coração ainda palpitava, o meu sangue agora percorria minhas veias em um rítimo menos acelerado e o meu corpo inteiro ainda sentia os espasmos causados pelo ápice do prazer atingido a menos de dois segundos.
Eu ainda estava enfiado dentro dela, que mantinha os olhos fechados e os lábios entreabertos. Seu corpo esbelto e pequeno ainda roçava em mim com luxuria, sua pele estava um pouco úmida de suor. Ela exalava cheiro de sexo, e o jeito como ela deixava escapar o meu nome de maneira sôfrega entre os seus últimos gemidos já estava me deixando excitado outra vez.
Saciada, a Miley deixou seu corpo cair sobre o meu, pude sentir as batidas descompassadas de seu coração e sua respiração ofegante contra o meu peito, uma sensação absurdamente boa. Segundos depois ela até tentou rolar para o lado pra tirar o peso do seu corpo de cima de mim, mas eu não deixei, pressionei minha mão em sua cintura mantendo-a junto a mim. Pude senti-la sorrir, o que também me fez sorrir, ela me deu um beijinho doce no meu peito, bem onde sua cabeça estava recostada e fez um carinho gostoso no meu ombro esquerdo, deixando sua mão deslizar para cima e para baixo bem devagar. Trouxe a minha outra mão de encontro a sua cintura e a acariciei, sem malicia só carinho mesmo. Deixei meus dedos desenharem pequenas linhas em suas costas enquanto deslizavam delicadamente por sua pele, coloquei algumas mechas rebeldes de seu cabelo para trás de sua orelha e então dei um beijo em sua testa.




Era tão bom tê-la assim, junto de mim, me fazia um bem danado.


Aqui, largados nessa cama, nossos corpos praticamente tremendo, acho que nem sabíamos mais o que era fôlego, mas eu juro que nunca tinha me sentido tão bem em toda a minha vida.

– Cansada? – Perguntei a ela assim que consegui me recuperar e juntar um pouco mais de ar nos pulmões. Sei que essa pergunta nem deveria ser feita já que a resposta é obvia, mas me da um desconto, eu to exausto, o meu cérebro não ta trabalhando direito.

– Não... morta! – Ela falou fechando os olhos e se aconchegando mais em meu peito. Eu não pude evitar rir do que ela disse. Na verdade acho que qualquer coisa me faria rir agora, o mundo me parecia naturalmente divertido, me sentia simplesmente feliz.

- Então dorme, acho que daqui a pouco amanhece... – Disse acariciando seus cabelos.




- Hummm... Táááá. - Ela concordou com uma voz preguiçosa - Mas antes, - Me olhou - tem uma coisa que eu ainda quero fazer hoje. - Ela colocou a mão delicadamente no meu rosto e aproximou o seu. Nos beijamos.



- ... Boa noite, amor! – Ela completou ainda me olhando e parecia tão sincera. Meu coração começou a palpitar na hora, eu acho que nunca vou conseguir resistir aquele par de safiras que ela carrega no lugar dos olhos.

- Boa noite, minha linda! - Puxei-a pra mim, pra abraça-la de novo, ainda mais forte dessa vez. Ela coçou os olhos e aconchegou-se em meu peito, prestes a adormecer.
   
Eu queria que fosse de verdade, queria isso tudo aqui fosse real e não parte de algo que eu sei que ela vai se arrepender de ter feito, mas eu não posso mudar como as coisas são.Sei que amanhã quando ela acordar não vai ser me chamando de amor e nem me desejando um bom dia... Na real, eu conheço a Miley, ela vai ter um surto psicótico quando se der conta do que aconteceu aqui e vai me culpar, vai jogar tudo pra cima de mim, dizer que eu agi mal, que era eu quem deveria ter segurado a minha onda e não sei mais o que...Eu nem ligo! O que realmente vai ser duro não é qualquer coisa que ela vá dizer pra mim, até por que é a mais pura verdade, e eu to pronto pra isso. Eu só não to pronto pra ve-la sair por aquela porta de novo, e sumir da minha vida como sempre faz; essa a parte que eu to com mais medo dessa loucura toda... Se ela não quiser mais me ver nem pintado de ouro depois disso eu realmente não sei o que vou fazer!

Mas quer saber... Dane-se! Dane-se tudo! Dane-se amanhã! Pelo menos eu tenho agora e eu vou fazer durar!

Olhei-a e ela ainda estava debruçada em meu peito, estava dormindo. Fiquei correndo meus dedos pelos seus cabelos um pouco e toquei a ponta de seu nariz de leve, e ela como se soubesse, sorriu. Apertei ainda mais meus braços envoltos em sua cintura e passei longos segundos apenas assim, só desfrutando da sensação gostosa que era poder abraçá-la. 

Eu não iria perde-la dessa vez! Não, não de novo...Nunca mais.

A Miley já tinha pego no sono a algum tempo e eu também ia acabar dormindo a qualquer instante de tão cansado. Com cuidado a ajeitei sobre a cama, deitei sua cabeça num travesseiro e a cobri com um edredom, queria que ela ficasse quentinha e confortável. Deitei ao seu lado e não pude evitar sorrir ao olhar pra ela, não dava pra não gostar de tê-la assim, tão perto, novamente.
Observei atento como seu peito subia e descia lentamente enquanto ela respirava, seus lábios tentadores estavam avermelhados fazendo contraste com a sua pele branquinha de porcelana. Os olhos fechados enquanto ela dormia tão suavemente... Eu estava cansado, realmente exausto, mas poderia ficar acordado o resto da noite só pra ficar assistindo enquanto ela dorme.




Ela parecia tão serena e tranquila ali rendida ao mundo dos sonhos que eu senti uma profunda paz e uma calma tremenda invadirem meu peito.

Lembranças de nós dois juntos foram passando como flashes em minha memória, os momentos felizes e tristes que tivemos. Os primeiros contatos e os mais marcantes, os beijos que trocamos as vezes que fizemos amor, até as brigas... Tudo, com toda a intensidade e o sentimento que eu ainda guardo dentro de mim e que acho sempre que vou guardar.





Quando eu olho pra trás, ela é tudo que eu vejo. Ela dividiu comigo a sua história e me ajudou a construir a minha e quando eu olho pra ela, eu não sei explicar, tem algo nela que me deixa muito mais empolgado com a vida e isso me faz querê-la ainda mais. Eu sei que parece maluquice ou pelo menos um exagero, mas ela é a única que faz eu me sentir assim. Às vezes eu acho que só consigo ser feliz de fato se for ao lado dela.
Foi só aí que eu me dei conta...
Me dei conta do amor absurdo que eu sinto por essa garota.

Continua...


IMPORTANTE!!!
Gente, foi criado um grupo lá no Facebook para os fãs do casal Niley. Então se você curte esse casal e gosta de ler fanfics sobre eles, participe do nosso grupo!


N/A: Ok, eu sei que vocês devem estar me odiando muito ultimamente e tem bons motivos pra isso. Me desculpem... Mas é que eu tenho uma vida louca e muito corrida, como algumas de vocês sabem. Bem, falando sobre esse capítulo eu to um pouco envergonhada com algumas coisinhas que escrevi aí mas achei que no geral ele ficou muito bom, quem for mais recatada me dá um desconto. Eu quis colocar algumas coisas fofas e divertidas pra amenizar e também por que eu gosto de uma coisa mais descontraída e acreditem NUNCA MAIS FAREI A MILEY BÊBADA NUMA FIC, cara me deu muito trabalho escrever falas e cenas com ela meio "louquinha". Espero que curtam esse capítulo tanto quanto eu curti escreve-lo. Ele é o primeiro totalmente inédito desde a época que eu postava no Nyah.
Ah, e eu vou ter que dar uma noticia um "pouquinho" ruim: Não vou postar até janeiro... Sério, eu fiquei de recuperação numa matéria super difícil na facul então...Só posso pedir que tenham paciência comigo e esperem pelos próximos capítulos. 
P.S: Eles serão incríveis, prometo! Vai valer a espera!
Acho que é só... Até mais
Bjssssss

18 comentários:

  1. perfeeeeito , amei tudo neste capitulo.
    ate que enfim você postou rs, e uma pena que você só vai postar em janeiro mas vou aguardar anciosamente, pois vou me surpreender como me surpreendi lendo este. Adoro a emoçao que voce coloca no que escreve, e a trilha sonora e linda, resumindo , ficou tudo perfeito!
    Bjs,Leticia.

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    1. Desculpa te fazer esperar. Eu realmente demoro pra postar mas a espera acaba sempre valendo a pena não é? !
      Ja tem mais um capítulo postado
      Bjssss

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  2. Amy, sua divastica das fanfics!!!! Esse capítulo foi incrível, perfeito, lindo, maravilhoso, tudo de bom!!! *-* Eu cheguei a demorar para ler porque ás vezes eu tinha que parar para dar meus surtos de Niley shipper kkkkkkk É sério, eu quase morri!
    Os gifs estavam perfeitos, ficaram muito legais com o enredo. Adorei a Miley louca kkkkk Pena que você não quer fazer mais D: Mas te entendo. Tem certas cenas que são uns desafios daqueles para escrever. Mas mesmo te dando trabalho, ficou espetacular!
    Gente, e o Nick? QUE HOMEM É ESSE?! Ui, perdi até o ar. Que eu tenha um namorado desses, amém! Não é a toa que a Miley tava quase implorando para ter mais uma noite com ele, né? rs
    To com medo até de ver a reação do Liam quando ele descobrir que a Miley esteve com o Nick... Esse cara é tenso! Apesar de eu gostar de vilões, eu não gosto desse aí, não! haha Muito cafajeste pro meu gosto! u.u
    obs: Pirei legal com a sua trilha sonora. Qualidade ;D
    Poxinha, pena que eu não fui a primeira a comentar :( Mas não tem problema, não. No próximo capítulo eu vou tentar ser a first porque sim u.u
    Está maravilhoso e demora super valeu a pena, como vai valer também para esperar até janeiro. Enquanto isso acho bom a senhorita tirar um notão tipo 12, ok? kkkk u.u
    Posta mais (só para não perder o costume :D)
    Beijos da sua fã numero 1!

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    1. Lety eu ja disse que amo esses seus comentáriosgigantes?!
      Pois é, eu amo! Eles me deixam inspirada.
      Ja postei mais capítulos
      Bjsss

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  3. Preciso dizer q esta perfeito? Bom... Esta mais do q perfeito. Os girfs ficaram otimos.
    Eu imagino como deve ter sido dificil fazer a Miley bebada, mas ficou muito massa. Momento Niley HOT Adoorooo rsrsrs. Mas sinto cheiro de discursão para o proximo dia.
    Posta logoooooo.
    Kiss!!

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  4. MEU DEUS QUE CAPITULO FOI ESSE?? HAHAHA'
    Eu já tinha lido, mas você fez algumas alterações né??
    Anyway... ficou muuuito bom e eu mal posso esperar pra saber o que vai acontecer quando a Miley acordar de manhã....
    POSTA LOGO
    XOXOX

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  5. AAAAAAHHHHHHHHH AMY ALELUUIA AMEM. VC VOLTOU. ok. Capitulo muito bom. Que pena q vc n vai postar ate janeiro :(( mas tudo bem. Paciência hahaha. Boa sorte ai com sua facul ... by. L.e

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  6. aaaaaaaaaaaaaa esta tão perfeito. Parabéns.
    Preciso do próximo capitulo logo

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  7. Eu fiquei falando para postar logo e só agora vi que não comentei kkkkk
    POSTA LOGO!
    Já tô até vendo a fúria da Miley de manhã kkkkk
    Eles merecem momentos fofos, Amy!

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    1. KKK Tá vendo só! Mas ainda bem que vc comentou agora!
      Já postei mais capítulos!
      Bjsss

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  8. Oi, sou nova por aki, e vou criar um blog em breve
    estou adorando e esse niley safadeeeenhos shauhsuahsuahsuah
    bjssssssss

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    1. Bem vinda Julia!
      Já postei mais capítulos!
      Boa sorte no seu blog!
      Bjsss

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  9. Primeira reação: :oo
    segunda reação: :oooooo
    Terceira reação: Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaiiiiiiiiiiiiiiiiiii
    meuuu deuuuss que capitulo foi esse? confesso que quando eu acho que não tem como melhorar vc vai la e pimba faz uns negócios desses, li tantas vezes esse capitulo :3 nossa ele foi a maior loucura, nunca li uma hitoria em que nesse momento H a escritora desse esse show de realidade que voc deu as cenas, cara parecia real mesmoo deve ter dado um trabalho enormeee escrever ele, nossa obrigado mesmo por fazer isso tudo por nos akii *--* Das fics Niley ke ja li essa ganha de golasso, pow caraa me apeguei a esse blog viciiieeii, e vc so vai postar de novoo em janeiro? é dia 1? neh? kkkkkkkkkkk pk ja to anciosa kkk quero ver a reação da miley pra ser sincera desejo muito que ela não esqueça de todos os momentos e de como ela gostou, pra ela não matar o Nick, só senti falta dos dois dizendo que se amavam, kkkkk mas pura paixão esses dois em eles são profissionaiis??? kkkk ke pegada eles tem em kkk como a fofolety disse, eu quero um Nick desses pra mim :3 kkkkkk posta na virada do ano por favor? kkkkkk bjs linda e obrigado por postar essa linda hstoria pra gente :) Posta loguuinho.
    XOXO

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    1. Primeiro: EU AMO COMENTARIOS GIGANTES!!!
      Fiquei super feliz com esse aqui! =D
      Já postei mais um capítulo!
      Bjsss

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  10. cara! se a Miley a acordar e não se lembrar de tudo o que aconteceu na noite anterior vou ficar com muita raiva e vou achar que ela é uma cretina por esta o Nick como bonequinho para afogar as suas magoas, não adianta vim com a desculpa ah! eu estava bêbeda que não vai colar.

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    1. Parece que ela lembrou mas não tão bem assim.... Espero que tenha gostado do capítulo apesar de tudo!
      Postado!
      Bjsss

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  11. Ahhhhhhhhh queee tudo esse capitulo, HOT NILEY
    Perfeeeito, poosta loooogoooo, caaadeeeeeeeeeeeeeee, curiosa pra saber a reação da Miles quando estiver sóbria

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