Sinopse

"- ...Só que aí você volta, e te amar é tão mais fácil...."

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Eu amo a Miley Cyrus - Capítulo 12

Era o fim pra nós. 


Narrado por Joe.

Dallas, Texas, 02:15 AM (Horário Local) Mansão da Família Jonas.

Era madrugada, o que mais eu poderia estar fazendo durante a madrugada se não dormindo, não é?! Bom isso é o que qualquer pessoa normal estaria fazendo, mas pessoas que tem uma miniatura de demônio dentro de casa têm que dormir com um olho aberto e o outro fechado.
A Demi já estava no nosso quarto no quinto sono, a essa altura a casa poderia desabar em cima dela e ela nem iria se mexer do lugar, a Mell e o Frankie também já estavam na cama, mas eu mesmo assim não podia pregar os olhos, sentado numa poltrona no quarto da Jenny. Voce deve estar se perguntando como eu vim parar aqui, bem, foi mais ou menos assim...

Flash Back On

– Obrigada pelo leite com biscoitos tia Dems, estavam ótimos! – Aquela pestinha da Jenny sorriu agradecendo, aquele sorrisinho falso e fingido dela. Ela até pode enganar a Demi com essa carinha de anjo, mas a mim, a mim nunca!

– Own, de nada meu amor! – A Demi parecia bem feliz em paparicar a fedelha – Quem dera todo mundo nessa casa fosse tão bem educado quanto você! – Demi me lançou um olhar sugestivo.

Desde quando eu sou mal educado?!

– Nossa! Já são nove horas, minha mãe sempre diz que eu não posso passar das nove pra dormir porque eu sou criança e preciso de um sono reparador para repor as minhas energias e começar um novo dia amanhã! – A baixinha ate parecia um cientista falando.

– E ela tem toda razão, por isso não vamos decepcioná-la não é florzinha?! – Demi disse a ela sorrindo – O tio Joseph vai te colocar pra dormir! – Espera, quem?!

– Mas eu não quero colocar essa pirralha pra dormir! – Esperneei, eu ainda nem tinha terminado de jantar. Demi imediatamente se virou para mim.

– Joseph! – Ela me fuzilou com os olhos – A Jenny é sua sobrinha, ela só tem nove anos! Precisa que alguém leia uma historia e a coloque na cama pra dormir! – Demi já estava zangada, a Jenny fazia carinha de santa, segurando na mão da Demi me olhando com aqueles grandes e expressivos olhos da mesma cor que os de Kevin.

– É tio Joe, por favor, eu tenho medo de ir dormir sozinha! – E eu tenho medo é de você!

Quando Demi me encarou com aquela cara do tipo ou vai ou racha eu já sabia que era melhor eu pegar aquela pirralhinha no colo e leva-la para a caminha. Bufando, levantei da mesa e peguei a Jenny no colo, percebi que ela sorriu, só espero que ela não esteja aprontando alguma pra mim!  
Ah, que saudade da época em que as crianças eram bobas e inocentes... Pera aí, essa época nunca existiu!

– Ok, já pode me largar no chão seu babaca! – Ela falou e eu nem esperei a ordem chegar ate o meu cérebro, apenas fiz o que ela pediu. Já estávamos no quarto dela.

– E então Jenny, qual é a sua dessa vez?! – A encarei.

– Qual é o quê, tio?! Eu to de boa! – Ela disse isso e foi indo se deitar.

– Nem vem sua pirralha, que não tem! – Eu a segurei pelos ombros – Eu te conheço, aliás, cada glândula de dor minha te conhece, então pode ir falando... – Jenny apenas revirou os olhos.

– Olha, eu não queria estar aqui, você também não queria que eu estivesse... É uma pena, mas nós dois saímos perdendo e eu preciso de alguma distração! – Ela cruzou os braços.

– E daí?!

– Bom, e daí que eu não fui para o acampamento Okidoki com as minhas amigas e eu não estou feliz! – Ela fez uma pequena pausa – E se eu não estou feliz... NINGUEM MAIS VAI FICAR!!!

– Olha aqui sua pirralha se você ta achando que vai conseguir...

– TIA DEMIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII!! – A Pirralha soltou um berro super alto e quando eu mal dei por mim ela já estava com lágrimas nos olhos e a Demi já estava parada toda estabanada na porta do quarto dela.

– Jenny?? Tá tudo bem aqui?! – Ela revezava olhares entre mim e a miniatura de gente.

– Tia Dems eu to com muito medo!! – Ela correu e abraçou as pernas da Demi, era o máximo que ela alcançava – O tio Joe disse que existe um bicho papão que pega as criancinhas durante a noite!

– Eu não disse nada disso não! – Protestei, como sempre ninguém me deu ouvidos.

– E ele também disse que ele sempre acorda durante a noite para proteger a Mell do bicho papão, tia, pede pra ele me proteger também?! Por favor, tia! – Demi me lançou um olhar incrédulo. Depois ainda perguntam como alguém tem coragem de estrangular uma linda e doce garotinha... Agora eu entendo!

– C-claro querida, o seu tio Joe vai te defender do bicho papão! – Depois dessa ceninha melosa aí a Demi colocou a pirralha na cama e nós dois saímos do quarto dela. Demi foi logo me passando o sermão.

– Bicho papão Joe?! – Ela estava indignada. Eu também estava, aquela pirralha joga baixo – Por favor... Eu até esperaria isso do Frankie, mas de você?! Isso foi muita infantilidade sua, Joe Jonas! – Ela suspirou - Às vezes eu nem te reconheço mais! Cadê aquele cara bacana e divertido com quem eu me casei?! – Demi baixou a cabeça, parecia cansada. Demi e eu nos amamos, eu sei disso, mas desde que a Mell chegou só temos tido trabalho e mais trabalho, não que eu não ame a minha filha, longe disso, eu adoro a minha princesinha, mas essa vida de pais está acabando com a gente.

– Ei! Eu to bem aqui! – Segurei o rosto de Demi entre as minhas mãos, forçando-a a olhar pra mim – E sempre vou estar porque eu amo você! – Sorri

– Então porque você fica fazendo essas coisas Joe, isso não tem graça sabia! – Demi me deu um tapinha de leve no peito. Estavamos nos entendendo, isso era bom sinal.

– É que você não entende Demi! –Eu tentei achar as palavras pra me explicar, Demi me olhou nos olhos – A Jenny não é quem você pensa! – Eu até iria contar pra Demi o que tinha acontecido de verdade, mas eu sabia que iria estragar o nosso momento e ela não iria acreditar em uma palavra se quer... Que chance eu tinha contra uma garotinha de nove anos? Suspirei – Quer saber, esquece... Eu sinto muito amor! – Uma coisa que eu aprendi sobre todas as mulheres é que mesmo quando você está certo, você está errado! E que se tem uma coisa que elas realmente adoram são as bolsas da Channel e as palavras “Eu sinto muito”. Você não imagina quantas milhões de gatinhas eu já consegui conquistar só com essa frase... Bons tempos aqueles!

– Desculpas aceitas! – Ela me abraçou rapidamente e depois me encarou – Joe eu sei que você não queria cuidar da Jenny, tá bem?! E também sei que a gente não tem tido muito tempo pra gente desde que a Mell nasceu, mas você não pode descontar isso nela amor, ela é só uma garotinha!

– Demi eu não fiz isso tá legal?! Acredita em mim! – Eu olhei nos olhos da Demi, mas antes que ela pudesse me dizer qualquer coisa...

– TIO JOOOOOOOOOEEEEEEEEEEE!!

– Acho melhor você ir ver o que aconteceu com a Jenny... – Demi deu um meio sorriso enquanto eu ficava com a cara emburrada – Ta vendo, isso é o que da ficar inventando histórias para a pobrezinha... Vou pro nosso quarto, te espero lá!

Quando cheguei no quarto da pirralha ela gargalhou da minha cara e pediu pra eu afofar o travesseiro, é mole?! Mas confesso que fiquei tentado a sufocá-la com ele.
Quando voltei para o meu quarto a Demi me esperava deitada na cama usando nada mais do que uma camisola de seda mínima, não preciso nem comentar que a minha mulher é um espetáculo né?! Fiquei doido só de olhar pra ela...

*Demi estava usando a camisola da imagem ao lado

– Tudo isso aí é pra mim, é?

– E pra quem mais seria?! – Eu estava caminhando em sua direção, Demi vinha engatinhando na cama pra mim. Coloquei minhas mãos em sua cintura apertando com força, colando nossos corpos, enquanto seus braços passaram em volta do meu pescoço. Era gostoso sentir o fino tecido da camisola da Demi contra a minha pele, mas eu mal podia esperar era para tirá-la. A beijei com desespero, afinal eu estava morrendo de saudade das nossas loucuras e bem quando Demi começou a tirar minha camisa nós ouvimos um choro de neném.

– Hum... Acho que é a Mell! – Demi quebrou o beijo – Tenho que ir ver ela! – E em menos de dois segundos a Demi já estava correndo para a porta. Acreditam que ela me deixou ali sozinho e... Bem, vocês sabem em que estado. Deitei na cama frustrado para esperá-la.

(...)

Depois de quase quarenta e cinco minutos contados, a Demi entrou de volta no quarto.

– Voce demorou! – Reclamei.

– Frauda suja! Tive que limpar ela, você queria que eu fizesse o que?! Não sou o The Flash! – Demi disse deitando-se na cama. Eu sei que ela deveria estar cansada, mas eu precisava mesmo me aliviar, eu já estava explodindo.

– Então paramos onde mesmo?! – Eu fui pra cima da Demi de vagarinho, mesmo ela protestando no começo, logo ela se rendeu às minhas caricias, e novamente quando estávamos quase lá...

– TIO JOOOOEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!! – Ouvimos o berro da Jenny.

– Joe, é a Jenny! – Demi sussurrou pra mim

– Vamos ignorar ela, amor! – Sugeri. Eu sei que não era lá a melhor das sugestões, mas eu estava com as mãos e a boca muito ocupadas para dar uma sugestão maior ou melhor.

– Mas e se for alguma coisa, temos que ir lá ver! – Demi retrucou me impedindo de continuar a beijá-la.

– Não temos não! Daqui a pouco ela cansa de gritar e para! – Eu ia beijar a Demi de novo, mas antes que eu encostasse meus lábios nela, ela me afastou de si.

– Joseph Adam Jonas, vamos agora ao quarto da Jenny ver o que ela tem! – então nós dois nos recompomos e fomos até o quarto da pirralhinha.
Quando chegamos lá, sem brincadeira nenhuma, a filha do capeta tava com a cara meio verde, parecia um daqueles monstros alienígenas, até me deu vontade de rir, mas para preservar o meu físico achei melhor não fazer isso. Demi parecia meio confusa, também ela era mãe de primeira viagem, não sabia nada sobre crianças e o que elas podem aprontar só que eu sou irmão do Frankie então digamos que eu sabia como lhe dar com esse tipo de coisa.

– Tudo bem mostrenga, você não assusta ninguém, pode tirar essa tinta verde da cara, anda vai! – Apedrei na garota uma toalha pra ela poder limpar o rosto.

– Tio Joe, eu não to legal!

– Joe eu acho que ela tá falando sério! – Demi falou.

– Anda logo Jenny, todo mundo sabe que isso não passa de uma das suas... – Ela do nada vomitou em mim. É hoje que eu mato essa garotinha! – brincadeiras!

– Meu Deus, ela tá mesmo mal! – Demi ficou meio desesperada – Eu vou ligar para um médico, ou pra sua mãe, perguntar o que fazer! – Demi saiu correndo do quarto, acho que ela foi pegar o telefone na sala.

Enquanto isso eu levei a pirralha para o banheiro, antes que ela contaminasse outro local do quarto com seus germes. Eu sei que a Jenny é uma peste, mas eu até senti pena dela...

– Você sabe o que foi que você comeu que te deixou assim?! – perguntei enquanto segurava os cabelos dela para ela poder vomitar no vaso.

– Acho que... acho que foram os seus salgadinhos! – Ela disse um pouco baixo.

– Ah bom eu estava pensando que tinha sido... O que?? Os meus salgadinhos?! Sua... sua!! – Eu já ia voar no pescoço daquela coisinha gosmenta quando Demi entrou no quarto.

– Eu já falei com a dona Denise, graças a Deus temos remédios em casa! – Demi deu algum remédio para a Jenny que eu nem me importei de olhar qual – Pronto, com isso você vai ficar bem logo! – Depois disso Demi a limpou e a colocou deitada na cama.

– Prontinho, está se sentindo melhor?!

– Já sim tia Dems!

– Ótimo! – Demi deu um beijinho na pirralha e quando eu pensei que voltaríamos para o quarto, Demi virou-se para mim – Alguém precisa ficar com ela até ela dormir, para o caso de ela voltar a se sentir mal...

– Ah não!

– Joe, por favor, eu estou cansada, tenho que ir para a galeria amanhã cedo e também levar a Mell na creche!

– Mas eu não to afim!

– Joe, por favor, por mim! – Ela me deu um beijinho na bochecha. Ótimo, todo mundo resolveu jogar baixo nessa casa!

– Ta bem né...

– Obrigada amoreco! Agora eu vou dormir porque eu estou morta! – Demi saiu do quarto me deixando sozinho com a chatinha.

Flash Back Of

Demorou pelo menos um século pra aquela coisinha pegar no sono, mas parecia que agora finalmente eu poderia dormir um pouco...

– Tio Joe!

– O que foi agora Jenny?! – Eu já estava quase cochilando na cadeira.

– ... – Ela demorou um pouco pra falar – Bem, obrigada, por hoje à noite! – Eu ainda tava dormindo porque isso definitivamente era um sonho!

Até que a Demi tem razão, a Jenny era uma gracinha sorrindo, eu a abracei.

– De nada pestinha...

– Ei, mas não pense que as coisas mudaram entre nós! Eu ainda te odeio! Só digamos que vou te deixar dormir essa noite!

–Obrigada! – Ironizei – Mas Jenny, vai por mim, eu te odeio bem mais! – Nós dois rimos – Agora vai dormir sua pirralha! – Deixei aquela monstrinha sozinha no quarto e fui caminhando até a cozinha, estava com fome depois de tudo aquilo.

Quando cheguei lá o Frankie estava assaltando a geladeira.

– E ai Frankie?!

– Ei Joe, como foi lá com a peste?! – Ele perguntou enquanto eu pegava uma coca e um pedaço de torta.

– Até que não foi tão ruim assim, ela até disse que me deixaria dormir hoje a noite...

– E você acreditou?! – Frankie me olhou

– Ah sei lá, ela é só uma garotinha, o que pode fazer de tão ruim?! – Nessa hora Frankie levantou-se da mesa e veio em minha direção tirando de mim um papel que estava grudado em minhas costas escrito “Me chute”.

– Aquela fedelha! – Amassei o papel furioso.

– Calma aí, acho que por hoje já terminou, são três da manhã! Pelo menos podemos dormir tranquilos e nos preparar pra amanhã! – Frankie disse me dando um tapinha nas costas.

Eu tinha terminado de comer e já ia pra o meu quarto quando ouvi um barulho. Vi a Jenny saindo de fininho do quarto do Frankie.

– Pirralha, o que você tava fazendo aí?!

– O que foi?! Eu disse que ia te deixar dormir, não falei nada sobre o Frankie! – Ela deu ombros e foi para o quarto dela. Em segundos eu ouvi os gritos do Frankie.

– JENNYYYYYYYYYYY!! – Vi o Frankie sair do quarto dele completamente ensopado.
Fazer o que, antes ele do que eu!

Narrado por Nicholas

Los Angeles, Califórnia, 05:03 AM (horário local) Apartamento do Nicholas.
Eu não tinha conseguido dormir durante à noite, o que não era nenhuma surpresa já que eu passei a noite inteira com o pensamento fixo “nela”...
Não conseguia parar de pensar nessa tarde principalmente em quando eu a segurei pelos pulsos e a arrastei pra perto de mim, para encarar seus olhos. Por um instante eu a reconheci, era ela alí, era o seu calor, o seu cheiro, o seu jeito de me olhar. Era como tudo sempre foi entre nós, inconfundível. Mas em segundos aquele mesmo olhar se tornou opaco, indiferente, eu diria ate sarcástico... Ainda assim eu não pude evitar quere-la da maneira que eu sempre quis.
Havia algo de muito errado nisso tudo, essa Miley que eu vi no parque não pode ser a verdadeira, ela deve ainda estar brava comigo, por tudo que houve, e com razão. Talvez ela só estivesse tentando me provocar, me atingir de alguma forma... Ou talvez eu é que esteja sendo presunçoso demais pensando assim.
Como eu já tinha passado mais tempo do que eu pretendia dando voltas pelo meu quarto, decidi sair um pouco e tomar uma água na cozinha, quem sabe tentar ver alguma coisa na TV pra ver se me distraía. Foi quando eu abri a porta do meu quarto que pude escutar murmúrios de uma conversa e quanto mais eu caminhava me aproximando da sala, a conversa ficava mais audível e nítida.

– Sim mãe, é a verdade... Eu também não esperava isso dela depois de todos esses anos, mas fazer o que?! Isso só prova que muitas vezes nem conhecemos direito a pessoa com a qual convivemos a vida inteira. – Era Billy falando ao telefone, pelo visto eu não era o único com insônia nessa casa. – Sim, eu sei, mas não posso perdoá-la, eu não consigo!  Eu a amo, mas não posso! – Ele tentou reprimir a dor, mas era perceptível o quanto isso pesava para ele – Onde ficaria o meu orgulho?
 De certa forma eu entendia o Billy. Eu sei que muitas vezes perdemos a pessoa amada por conta do orgulho e que isso não compensa depois nas noites de solidão, mas a coisa mais difícil para um homem é passar por cima do seu orgulho. Por mais que ele ame uma mulher, o orgulho sempre vai falar mais alto.

– ...Eu ainda não conversei com ela direito mãe, não deu tempo. Miley chegou não faz nem uns três dias, mas ao que me parece ela vai ficar do lado da Tish... Duvido muito que ela saiba da história toda, Tish não se atreveria a contar e correr o risco de perder o apoio das filhas – Eu ainda não tinha entendido direito a conversa do Billy, mas aos poucos tudo ia se encaixando, parecia que ele estava contando a mãe sobre o divórcio e de como as filhas preferiram ficar do lado da mãe. – Eu vou tentar convence-las sim mãe, também quero passar uns dias aí na fazenda com a senhora. Creio que Noah ficará louca para ir, já a Miles eu não sei, mas vou fazer de tudo pra levá-la comigo. Ah e, por favor, mamãe não quero que a senhora se meta no assunto sobre a guarda da Noah, isso é entre mim e a Tish. Eu vou dar um jeito! Tudo bem, boa noite, benção mãe... Te amo! – E ele desligou.
Billy pareceu ficar pensativo por alguns instantes, eu fiquei um pouco receoso, não queria que ele me visse ali e me achasse um enxerido, até porque eu não sou, tinha sido apenas uma coincidência.

Pena que já era tarde demais...

– Caiu da cama garoto?! – Ele falou sério, pousando os olhos sobre mim, confesso que gelei.

– É que eu tava sem sono... Pensei em tomar um copo de água e então vi que o senhor estava no telefone, me desculpe, não quis ser indiscreto – Ele apenas sinalizou com a cabeça que havia compreendido – Então, eu vou dar um pulo na cozinha – Fui ate lá e bebi um copo de água, quando voltei Billy ainda estava na sala – Voce não vai voltar a dormir? – Perguntei

– Meu rapaz quando você tiver a minha idade vai começar a perceber que dormir é um desperdício de vida! – Ele sentou-se na poltrona a minha frente. Embora Billy evitasse falar no assunto eu sabia que era o divorcio que estava acabando com ele. Também sabia que ele precisava falar então também me sentei e passamos alguns minutos em silêncio.

– Já soube que Miley está na cidade? – Perguntou

– Fiquei sabendo... – Respondi rapidamente, não queria entrar nesse assunto e ter que dizer que até tentei conversar com ela, mas que fui completamente ignorado.

– Estou pensando em passar uns dias com ela e Noah no Tenesse, na nossa fazenda – Ele comentou.

– Acho que isso seria ótimo pra vocês, passarem um tempo em família – Parei um pouco para pensar se Billy já sabia do mais novo hábito da Miley, mas se ele não soubesse não seria eu quem iria contar, até porque tenho certeza que ele jamais concordaria com isso.

Narrado por Billy Ray

Los Angeles, Califórnia 05:37 AM (horário local) Apartamento do Nicholas.

– É seria... – Concordei com o que Nick disse, mas na verdade eu não achava isso. Mesmo ainda tendo os meus filhos acho que jamais teria uma família novamente, era impossível pensar em família sem incluir a Tish.

Agora o fim estava cada vez mais próximo e claro, eu sei, eu mesmo tomei essa decisão mesmo a Tish tendo implorado para que eu ficasse, mas o que eu poderia fazer?! Não era como deixar de lado uma briguinha boba, ou deixar de fazer uma viagem porque temos algo mais importante... Não, eram as nossas vidas, ou pelo menos o resto delas.
Não nego os meus erros e também a minha grande parcela de culpa nessa história toda. Eu também falhei algumas vezes, a deixei sozinha, não estive ao lado dela quando ela precisou de mim. Na verdade olhando pra trás agora eu posso contar nos dedos as vezes que eu e Tish tivemos momentos só nossos e especiais depois do nosso casamento. Eu nunca fui o marido perfeito, isso é um fato, sempre fui um caipira e mesmo depois de fazer sucesso não me desliguei das minhas origens, acho que acabei privando a Tish de muita coisa, e talvez hoje ela me culpe por isso.
Hoje eu consigo ver as coisas bem mais claramente, mas ainda assim não consigo perdoá-la, tudo bem, eu não era o marido dos sonhos, mas isso também não era uma desculpa pra ela fazer o que fez comigo. Sempre achei que Tish e eu, que nosso amor duraria para sempre, mas eu soube quando olhei dentro dos seus olhos aquela noite que era hora de dizer adeus, e esse foi sem dúvida um dos momentos mais críticos de toda a minha vida.

Flash Back On

Eu estava em turnê, havia lançado o meu ultimo Cd há alguns meses e saií viajando pelo país para divulga-lo, o que durou mais ou menos uns três meses. Tish e Noah ficaram em Los Angeles mesmo, Tish estava cuidando dos interesses de Miley e Noah estava estudando em um bom colégio e eu não queria derrepente tira-las das suas rotinas por causa dos meus assuntos.
A maioria dos meus filhos já estavam criados, Brandi havia se casado com o namorado da adolescência e se mudado com ele para Saint Louis. Trace persistia com a sua banda e passava uma temporada no México. Já Braison, o único ajuizado, estava fazendo faculdade de Medicina em New Orleans. Miley por sua vez foi a minha maior decepção. Se juntou com aquele namorado, o tal de Liam, que, aliás, nunca me inspirou muita confiança e resolveu mudar-se para a Austrália. Deixando assim somente eu, Tish e Noah aqui em Los Angeles.
Eu sabia que o tempo que eu passaria fora de casa seria difícil para Tish, até por que agora ela só teria a Noah como companhia, mas eu já havia estado em turnê antes e era por pouco tempo, achei que ela saberia lhe dar com isso.
Quando voltei para casa notei que Tish andava estranha, ela estava sempre distraída ou então nervosa demais, acabávamos discutindo por qualquer coisa. Eu não podia ler mentes, mas estava começando a enxergar os sinais, ela estava me escondendo algo e mais cedo do que eu pensava, eu iria descobrir o que era.

Numa noite qualquer naquela mesma semana eu me levantei pela madrugada, isso não era muito comum, minha mãe sempre dizia que eu dormia que roncava feito porco da mão branca, mas acho que quando alguma coisa precisa ser descoberta o destino prepara tudo.
Eu terminei por ouvir a Tish no telefone naquela madrugada, ela estava falando da varanda do nosso quarto. Eu ouvi a conversa, mas não entendia sobre o que falavam até então, ela dizia que não podia mais encontrar alguém por minha causa. A pessoa parecia insistir, mas ela recusava e aquilo ficou martelando na minha cabeça por vários dias, até que enfim chegou o dia fatídico.

Já repararam que as catástrofes costumam acontecer logo depois de um ótimo dia?!

Era um domingo e eu resolvi levar Tish e Noah para ir ao cinema e depois jantar, esse tinha sido um dos poucos dias que Tish e eu estávamos bem naquela semana. Mas então quando chegamos de volta em casa ela me pediu para conversar e pela sua expressão eu soube que era coisa séria.

– Billy, precisamos conversar... – Ela disse assim que eu saí do quarto da Noah, eu tinha acabado de colocá-la para dormir.

– Claro. – Eu a acompanhei, ela me levou ate a sala. Nós já tínhamos tido algumas discussões por causa de uma certa desconfiança minha sobre aquele telefonema e hoje tudo se confirmaria, só que eu ainda não sabia disso.

Sentamos no sofá de três lugares um tanto afastados, ela suspirou e tentou achar ar para poder me dizer...

– Billy, eu... Eu nem sei como começar! – Ela estava toda errada – Eu... Bem, não é que eu ache que você merecia isso porque eu não acho! E também não foi uma questão que envolvesse os meus sentimentos por você... – Eu estava completamente confuso, do que ela estava falando afinal?!

– Tish...

– Não, por favor, me deixa terminar! – Ela tentou se acalmar um pouco, mas foi inútil – Eu estava me sentindo muito só, e eu e você, bem, não era mais a mesma coisa – Eu já estava começando a esperar pelo pior. Enquanto Tish dava voltas e mais voltas para me dizer o que eu já esperava ouvir, algumas lágrimas já escorriam pelo seu rosto – E antes de qualquer coisa eu quero que você saiba que eu ainda te amo! – Esse foi o ponto. Não dava mais pra aguentar, não dava mais pra suportar. Havia um eu dentro de mim que queria se libertar, que queria gritar, que queria quebrar alguma coisa, mas eu me segurei, eu precisava ouvir ate o fim.

– E quem é ele Tish? – Ela me olhou temerosa, eu havia usado um tom de voz controlado, mas isso já iria mudar – ME DIZ QUEM É ESSE O DESGRAÇADO! – Ela não dizia nada, apenas chorava no sofá. – ME DIZ QUEM É TISH!

– B-Bret Michaels – Sua voz saiu cortada, quase que falha.

– O que? Aquele Filho de uma... Como você pode Tish?! Justo com aquele cara?! – Quando eu dei por mim já estava a puxando pelos braços violentamente, acho que eu ate tive vontade de bater nela então a soltei, antes que o meu instinto me dominasse.

– E-Eu não sei! – Ela baixou a cabeça – Nos tínhamos discutido, ele me convidou para sair e nós bebemos demais... – Eu estava enojado, ainda não conseguia acreditar, aquelas palavras não faziam sentido pra mim.

Eu andava de um lado para outro da sala, Tish apenas continuava encolhida no sofá. Eu tinha que sair dali antes que fizesse alguma besteira. Sem dizer mais nada eu fui ate a porta, Tish me seguiu.

– Billy, aonde você vai?

– Me deixa, tá legal?!

- É que já está tarde e...

-Eu preciso ficar sozinho! – Bati a porta.

Lembro de ter dado voltas pela cidade durante horas, eu não queria ter que voltar e encarar os fatos, eu apenas queria esquecer que aquilo tinha realmente acontecido comigo. A pior parte era que agora querendo ou não eu teria de tomar uma atitude quanto ao que fazer do meu casamento fracassado... E nesse caso a decisão me parecia óbvia, era o fim pra nós.

Flash Back Of

Tão distraído com as minhas lembranças nem percebi que havia deixado o Nicholas falando sozinho.

– Ei Billy?!

– Ah...me desculpe, você estava falando do que mesmo?!

– Nada, deixa pra lá! – Ele revirou os olhos – Olha só, o dia já está claro! Vou fazer um café, você quer também?

– Vou aceitar. – Falei

Enquanto Nick foi para a cozinha eu fiquei um pouco mais de tempo na sala pensando sobre a minha vida e como ela tinha mudado nesses últimos tempos. Quando olhei pela janela da sala do Nicholas que dava de frente com a da minha casa, ou talvez eu devesse dizer da minha antiga casa, vi a Miley e a Noah no quintal, elas estavam limpando?

– Billy, o café tá pronto! – Nick anunciou da cozinha

Nem respondi nada, fui para o meu quarto e troquei de roupa rapidamente, escovei os dentes, penteei o cabelo e voltei para sala, a caminho da saída.

– E aí, não vai tomar café? – Nick me olhou

– Vai ter que ficar pra outro dia garoto, tenho umas coisinhas pra fazer agora! – E eu saí.

Narrado por Nick

Los Angeles, Califórnia, 06:13 AM (horário local) Apartamento do Nicholas.

Billy havia acabado de passar por mim feito uma bala.

– Ta legal... – Sentei-me no sofá e fiquei tomando o meu café. Logo bateram na porta, o jornal do dia havia chegado. Tinha algumas noticias sobre a criminalidade, a página de esportes estava bem pouco interessante já que os Dodgers estavam lá em baixo e os Yankees em segundo lugar no campeonato... E na coluna social dei de cara com uma foto da Delta, ela tinha estado no Good Night América ontem a noite divulgando o nosso filme. Devo mencionar que ela não estava nada mal na foto, pelo contrario, estava bem bonita.
Também tinha algumas notícias de alguns outros artistas e na última pagina eu vi uma nota sobre a parada Disney com a participação especial de Miley Cyrus, tiraram até uma foto dela no carro e colocaram como referencia, mas estava bem menor se comparada a foto da Delta.

Foi inevitável não pensar mais uma vez em ontem à tarde...

Acho que estraguei tudo com ela!

Me levantei da poltrona um pouco frustrado e meio distraído olhei pela janela, de relance, pude ver o porquê de toda aquela pressa do Billy em sair hoje mais cedo. Flagrei ele, Noah e Miley no quintal da mansão dos Cyrus, os três pareciam bem felizes, estavam sorrindo muito enquanto Billy carregava Noah nas costas e Miley tentava alcançá-los correndo atrás deles.
Eu estava feliz em ver o Billy perto das filhas, ele realmente estava precisando disso. Mas o que realmente me fazia bem era ver o sorriso “dela”. Eu quase podia ouvir o som das suas gargalhadas, ainda era tão contagiante quanto antes, me fazia sentir vontade de sorrir instantaneamente e lembrar de coisas boas...

Flash Back On

- Vem cá! - Eu a peguei no colo

– Não Nick, não faz isso, me coloca no chão agora!– Ela pedia, não, implorava entre gargalhadas, só que eu não iria atender o seu pedido.

Era fim de tarde, no outono, o ultimo que passamos juntos. Estávamos no quintal da casa dela e eu continuava com ela no colo e estava ameaçando me atirar com ela num monte de folhas secas amontoadas que estava ali. O pai da Miley tinha limpado o quintal da casa nesse dia e recolhido todas as folhas num único monte, por isso o lugar estava impecável.
Em geral eu sempre fui um cara sério, mas quando eu estava com ela eu me sentia tão mais leve que ás vezes eu me pegava sendo um brincalhão, assim como ela.

- Tá bom, eu acho que posso te colocar no chão...

- Não, espera, o que você vai faz.. - Nem dei tempo para ela completar a frase. Apenas me atirei com ela no monte de folhas. Não sei que tipo de experiência isso foi pra Miley, mas eu achei bem legal!

As folhas esvoaçaram todas de novo, por todo o quintal. Eu nem parei pra pensar naquela época no quanto o Billy deve ter ficado aborrecido ao voltar lá e ver o quintal no mesmo estado, ou até pior, do que estava antes.
Miley me encarava surpresa, tentando se manter séria, mas como se me perguntasse como eu tinha tido coragem de fazer uma coisa dessas e eu só tentava segurar a minha vontade imensa de dar risada disso, o que eu não consegui por muito tempo. A Miley me acompanhou rindo junto, acho que nós dois tivemos uma daquelas crises de risos que demoram um tempo pra passar.
Nos deitamos na grama, sobre todas aquelas folhas secas quase que ao mesmo tempo, parando um pouco de rir.

- Voce é completamente maluco! - Ela falou - Não, sério, você é muito maluco, definitivamente! - Como estávamos deitados, ela virou o rosto pra poder me encarar

- É, eu acho que sou! - Virei o rosto para olhá-la do mesmo jeito - E deve ser por isso que você me ama! - Rimos

- Convencido! - Ela rolou os olhos e se endireitou, olhando pro céu, acho que só pra me ignorar um pouco.

- Qual é?! É só a verdade! - Eu estiquei o meu braço só para segurar a mão dela - Além do mais, foi divertido não foi?! Me diz com que outro namorado seu você já tinha se divertido tanto assim?!

- Hum... essa vai ser difícil, é que foram tantos! - Gabou-se e eu ri do modo como ela queria sempre ficar por cima, todas vezes! - É, eles até eram divertidos... - Continuou - Só que nenhum deles me fez sentir desse jeito que você faz! - Ela entrelaçou nossos dedos e virou o rosto na minha direção novamente, me encarando com aqueles olhos azuis fascinantes.

Sempre que eu olhava dentro daqueles olhos as palavras pareciam que fugiam de mim, era como se eu soubesse exatamente o que dizer a um segundo atrás e derrepente tudo fugiu, e as palavras e frases não pareciam ter sentido algum e nem se colocavam numa ordem dentro da minha cabeça.

- E eu te odeio! - Murmurou - por fazer eu me sentir desse jeito todas as vezes que estamos juntos! - A Miley nunca foi do tipo melosa, que fica dizendo "eu te amo" o tempo todo, tá que ela era romântica e eu sabia disso por causa das músicas dela, mas no cotidiano ela não demonstrava isso, na verdade, foram poucas as vezes que eu a vi sendo tão aberta quanto aos seus sentimentos.

- E eu te amo, você sabe! - Afirmei ainda olhando nos olhos dela. Eu já tinha dito isso pra ela antes algumas vezes, mas parece que  eu tinha que dizer sempre pra ela poder acreditar de verdade, era como se eu sempre estivesse tentando terminar de conquistá-la a cada dia.

O sol estava se pondo e logo ficaria escuro, mas nenhum de nós dois parecia sequer se importar com isso.

- Sabe, isso aqui, hoje, essa tarde que passamos juntos, nós dois... São coisas que eu quero poder lembrar mais pra frente! - Ela confessou, eu me senti bem com isso.

- Eu também! - Concordei, apesar de saber que todos os momentos que já passei com essa garota estão mais do que gravados em minha memória.

Eu já tinha meio que me sentado, estava apenas apoiando o peso do meu corpo inclinado para trás com os cotovelos, a Miley então veio se aconchegar no meu colo. Ficamos em silencio, só encarando o céu por algum tempo, não era o tipo de silencio desconfortável, pelo contrário, era um silencio que parecia preencher qualquer necessidade de palavras.


– Nick me promete uma coisa? – Ela perguntou e eu assenti. – Que não importa o que aconteça, você não vai esquecer da gente...Nunca! – Nunca e sempre são duas palavras que jamais deveriam ser usadas de uma maneira banal, já que as duas tem significados fortes demais. Eu não podia prever o futuro, e é bem provável que naquele momento a ultima coisa que me passaria pela cabeça seria que eu e a Miley viríamos um dia a nos separar. E eu ainda era só um garoto, eu não sabia muita coisa sobre o amor e nem o real significado de palavras com um sentido tão imenso quanto "Nunca" e "Sempre". O que eu realmente aprendi sobre essas palavras com o passar de todos esses anos e depois de ter perdido a Miley é que sempre, nem sempre dura tanto tempo, mas nunca, bem, nunca é sempre nunca!
E talvez seja só por isso que eu nunca consegui esquecer... E das inúmeras promessas feitas que eu tive que quebrar, essa foi uma das quais eu consegui manter a ela. Eu nunca esqueci de nós!

– Eu prometo! – Disse e depositei um singelo beijo no topo da sua cabeça. Ela sorriu pra mim, lindamente, e voltamos a olhar para o céu mais uma vez, agora já havia algumas estrelas aparecendo.

– O céu está tão bonito hoje né?! – Ela deitou a cabeça no meu ombro de uma maneira carinhosa. A Miley me despertava sensações novas, coisas que eu nunca tinha experimentado antes. Eu me sentia até meio ridículo às vezes.

– Acho que é porque as estrelas estão brilhando só pra gente essa noite! – Mas eu não me importava em ser um ridículo apaixonado com ela.

Flash Back Of

Fiquei prestando atenção quando a Miley se afastou do pai e da Noah, ela veio de mansinho para uma parte isolada do quintal e ascendeu um cigarro. Era como eu imaginava, Billy ainda não sabia disso.

Meu celular vibrou em meu bolso e eu atendi.

Ligação On

– Bom dia Nicholas!

– Bom dia Josh! – Respondi sem entusiasmo nenhum

– Nossa, já de mau humor?!

– Josh não enche, fala logo o que você quer?!

– O que mais eu poderia querer Nicholas?! Esqueceu da sua entrevista no Tiffany show essa manhã?! – Xiiiii a entrevista! – Nick?!

– Não, claro que não Josh! - Menti – Eu nunca iria esquecer!

– Que ótimo porque eu já estou chegando aí pra te apanhar! – Nem falei mais nada desliguei o telefone e fui correndo me vestir.

Ligação Of

Estava só já colocando uma jaqueta quando o Josh bateu em minha porta, corri e abri a porta.

– Ora, ora, ora, não é que você estava mesmo pronto?!

– Pois é, eu disse que estava! – Eu ia trancar a porta, antes dei uma ultima olhada para a janela.

É Miley, agora eu sabia do seu segredinho sujo!


Continua...

10 comentários:

  1. Que dóo do billy, coitado , não merecia isso!!!
    posta logo!!!
    quero que os dois se encontrem de verdade o mais rapido possivel

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    1. Verdade, deu peninha do Billy nesse capítulo, e ele realmente não merecia, mas não se preocupe, no fim vai dar tudo certo!
      Bjssss

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  2. Cara, eu to morrendo do pena do tio Billy, mas eu também quero que ele volte pra tia Tish porque ela ta sofrendo demais por ele. Eles são lindos juntos *-*
    Foi mal pela demora para comentar aqui kkkkkk Você sabe como eu sou lerda até pra ler Kkkkkkkkk
    Own, eu sou apaixonada pôr esses flashbacks niley! São tão lindos! Nunca pare de escreve-los! ♥
    Posta logo!
    Beijos

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    1. Hey Amy, eu acabei de postar o primeiro capítulo da segunda temporada (O marido de uma estrela). Você pode divulgar o link para suas leitoras?
      http://omaridodeumaestrela.blogspot.com.br/
      Obrigada desde já! :)

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    2. Eu acho que o dia que eu escrever uma fic que não tenha flashbacks, bem, eu vou me aposentar haha...
      O relacionamento do Billy e da Tish está meio abalado agora, mas quem sabe no futuro né?!
      Já está divulgado!
      Bjssssss

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  3. aaaaaawn to morrendo aqui.. preciso muuuito daquele cap divo perfeito q eu lembro dessa 2 temporada. vc viu "eles" no TCA ?? awn. sempre vou acreditar em niley *-* POSTA LOOOGO

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    1. http://stayinjune11th.tumblr.com/post/58178389942 *-* 4ever

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    2. Sim, eu vi! Achei eles meio sem graça um com o outro, mas foi fofo!
      Já estava na hora deles pelo menos voltarem a se falar socialmente né?!
      Já postei!
      Bjsss

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  4. Amy cade você ? posta loogo

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